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Fedentina e pizza

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06/04/2009 – 15:04

Domingo à noite. Depois do merecido descanço, o douradense começa a se ajeitar no sofá para assistir o Fantástico, e na sequência o último paredão do Big Brother Brasil 9. Todos torcendo pela Pri, claro, a bela e sensual morenaça de Campo Grande já classificada para a grande final de terça-feira. A maioria está feliz, afinal, o Coringão, e os outros três grandes do futebol paulista estão nas semi-finais do mais importante torneio regional do futebol brasileiro. É hora de rever os gols da rodada, não sem antes pedir uma pizza por telefone, mas, eis que neste exato momento o vento sul invade as residências da cidade trazendo a fedentina lá do distrito industrial. Assim tem sido, há meses, principalmente nos finais de semana. Até parece  que alguém resolve abrir a porta da privada sempre no começo da noite. Náuseas. Dores de cabeça. Adios pizza!

Se alguém ainda tem alguma dúvida sobre a origem do mau cheiro “misterioso”, o blog dá algumas dicas. Observe, numa das fotos abaixo, o pessoal da OAB tapando o nariz durante uma visita de inspeção ao local, sexta-feira à tarde. A comissão de Meio Ambiente da 4a. Subseção, depois da constatação “in loco” da fedentida, e de posse do material fotográfico, faz uma primeira reunião na manhã desta terça-feira, para encaminhar as providências que serão sugeridas ao Ministério Público e aos demais responsáveis.

O empresário Romen Barleta, que acompanhou a visita, entende que só um “levante”‘ da sociedade organizada pode pôr fim ao problema. Ele vai sugerir uma parceria com empresas de ônibus para que autoridades, imprensa e ambientalistas visitem o local.

O blog paga um picolé de groselha a quem conseguir aguentar a catinga por mais de dez minutos, num fim de tarde, nas imediações dos pátios das empresas fabricantes de adubos e farinheiras instaladas no Distrito Industrial.

Vamos aguardar para que, mais uma vez, tudo não acabe em pizza.

Fotos: Anita Tetslaff

Filtro nas chaminés das indústiras não resolveu o problema

Impossível aguentar o “cheiro” nas imediações 

Material orgânico para decomposição a céu aberto:  emissão de gases para toda a cidade.

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