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Governo de Bolsonaro poderá ter até 19 ministérios

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27/11/2018 – 04h55

Nesta terça, presidente eleito decidirá atribuições de seus principais ministros

O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) deverá decidir nesta terça-feira o tamanho final do seu governo. Ao chegar em Brasília pela manhã, ele receberá o desenho para dois tipos de estrutura: uma com 17 ministérios e outra com 19. Até agora já foram indicados nomes para 14 pastas. Ainda faltam ser confirmados os ministérios da Infraestrutura, Minas e Energia, Meio Ambiente, Cidadania, que reuniria a área social do governo. O futuro do que hoje é o Ministério do Trabalho também deverá ser definido.

De acordo com o integrante da equipe de transição, um dos esboços transforma em agência alguns dos ministérios que ainda faltam ser oficializados. Essa é uma alternativa para manter a Esplanada mais próxima da meta inicial de 15 pastas.

Um dia após ter anunciado o general Carlos Alberto Santos Cruz para a Secretaria de Governo , o presidente eleito terá como pauta delimitar as atribuições de seus principais assessores no Planalto. Com a indicação de Cruz, o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), futuro ministro-chefe da Casa Civil; Gustavo Bebianno, Secretaria-Geral da Presidência, e general Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), serão informados do que lhes caberá no governo.

Segundo uma fonte da equipe, é possível que, no governo Bolsonaro, as competências das pastas sejam diferentes de administrações anteriores.

A chegada de mais um general ao Planalto foi, segundo fontes do governo de transição, uma decisão pessoal de Bolsonaro. O presidente eleito teria comunicado Onyx Lorenzoni da indicação de Cruz para a Secretaria de Governo em uma conversa de meia-hora por telefone no domingo. A nomeação é vista como uma perda de poder do futuro ministro da Casa Civil.

De acordo com um interlocutor do governo de transição, Lorenzoni passou a ser alvo dos diversos grupos que compõem a base de Bolsonaro. Segundo ele, o parlamentar gaúcho “ganhou poder demais em uma fase de muita indefinição”. Pressionado, o presidente eleito decidiu “reequilibrar as forças no Planalto” ao indicar mais um militar.

A reunião desta terça-feira no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB) também servirá para Bolsonaro aprovar o organograma e nomes de chefia e subchefias para diversas áreas do governo.

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