Deputado na esteira do prestígio da mulher, senadora Simone Tebet, o emedebista Eduardo Rocha, assim, do nada, é sacado da vice-presidência da Assembleia Legislativa para uma sinecura que ele nem sabe, ainda, qual é, no alto escalão do governo do Estado. Como o inusitado anuncio é feito exatamente a um ano das eleições, nenhuma dúvida de que a estratégia tem a ver com a sucessão do governador Reinaldo Azambuja. Não, não é porque a mulher do parlamentar é uma provável candidata à presidência ou vice da República. A coisa deve passar pela tentativa de viabilização da candidatura Eduardo Riedel ao governo do Estado, com a cooptação do chefe político de Simone Tebet, ex-governador André Puccinelli, independentemente da posição da senadora no cenário nacional, desde que adira, já, ao projeto eleitoral de Azambuja no Estado. Coincidência ou não a saída de Rocha da Assembleia foi anunciada um dia após uma das raras visitas que a senadora fez a Dourados nesses quase oito anos de mandato. Em companhia de Azambuja, claro.
