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Alan Guedes pode mandar duas deputadas douradenses para a Assembleia Legislativa

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Além de Alan Guedes, Lia Nogueira tem outro cabo eleitoral de luxo, o governador Reinaldo Azambuja.

Dos males o menor. Enquanto bate cabeça para acertar o passo de sua administração, por não conseguir pôr pra correr os burocratas neófitos em política que levou com ele para a prefeitura, Alan Guedes poderá passar à história como o prefeito que abriu caminho para eleger não apenas a primeira douradense para a Assembleia Legislativa, mas, “fazendo” logo duas deputadas estaduais – a companheira de partido, vereadora Lia Nogueira, e a petista Gleice Jane. Lógico, por vias transversas. Lia, que desde o início da administração ver fazendo um pampeiro no Jaguaribe, onde denunciou a tal “farra da publicidade”, e continua fuçando no entorno da prefeitura, nos postos de saúde, principalmente, para levar à público tudo o que encontra de errado. Gleice, a quinta mais bem votada nas eleições passadas, agora apertando o passo com a greve dos professores. Carismática, com seu sorriso fácil, a petista chama o prefeito pra briga, nas redes sociais, como se estivesse fazendo a ele um convite para uma rodada de chope.

Sebo de grilo nas canelas – Difícil por si só a busca da reeleição pelos atuais estaduais vai ser como briga de foice no escuro. É que nunca antes na história Dourados havia eleito cinco deputados em uma única legislatura. Chegou, até, a esse número, mas quando Bela Barros, Humberto Teixeira e Valdenir Machado assumiram como suplentes.    

Pioneirismo – Enquanto isso Bela Barros ostenta o troféu por ter sido a única mulher a representar Dourados na Assembleia. A então vereadora Délia Razuk esteve na boca, mas quando abriu a vaga para assumir, também como suplente, ela já estava eleita prefeita de Dourados.

Traço em comum – O vereador emedebista Laudir Munaretto aposta todas as suas fichas na força do cargo de presidente da Câmara para trocar o plenário do Jaguaribe pelo da Câmara Federal. O retrospecto é dos melhores, já que os dois últimos prefeitos eleitos, Délia Razuk e o sucessor Alan Guedes passaram antes pela cadeira por ele hoje ocupada.

Coração de mãe – “Assustada” com o tamanho de sua popularidade, principalmente depois de ter sido demitida de um grupo de rádio e TV, onde vinha sendo vítima da maldita censura, a vereadora Lia Nogueira começou a “ciscar pra dentro” para consolidar essa condição de fenômeno eleitoral. Ora já falando como futura deputada, ora como futura prefeita, começou a levar colegas vereadores para ajudar em suas live-denúncias, como fez com Márcio Pudin, numa obra abandonada na zona rural e com Marcelo Mourão, no fatídico Hospital da Vida.

Puxadinho – Como se vê, a mesa-diretora da Assembleia Legislativa poderá ter de alocar recursos no orçamento da Casa para a construção de um novo anexo. Só para a bancada de Dourados. Pelas contas, até aqui, já seriam sete os eleitos. Além de Lia e Gleice, não passa pela cabeça de nenhum dos cinco atuais representantes entregarem suas cadeiras. Principalmente a elas! Até porque, dois deles são tidos como imexíveis – o decano Zé Teixeira e – alô você! – Marçal Filho. Aí vem Barbosinha, coladinho em Eduardo Riedel, Renato Câmara, de mãos dadas com o líder das pesquisas André Puccinelli e Neno Razuk, bem, aí o bicho pode pegar, pois ele terá que explicar ao povão o que foi que aconteceu com a administração da mamis prefeita.

Disputa federal – Depois de perder seu único deputado federal nas eleições passadas, tudo levava a crer que o eleitorado douradense não teria dificuldades em corrigir o erro e tirar Geraldo Resende da incômoda condição de suplente, desde que ele se comprometa a ser deputado, não subalterno de ninguém, mesmo que como secretário de estado. Tanto que Waltinho Carneiro andava todo animado para o duelo, garantindo que dessa vez Dourados não ficaria sem representação. Eis que de repente apresentam-se para a briga, além do assessor presidencial bolsonarista Rodolfo Nogueira, o presidente da Câmara Laudir Munaretto, o vereador Maurício Lemes Soares, o presidente do PP Eudélio Mendonça, pai do prefeito Alan Guedes, com a responsabilidade não poder fazer feio, o sempre polêmico Hacib Harb e o novo fenômeno das mídias sociais, o bolsonarista Valdecir, ops!, Hanauer, entre outros.

Ponto fora da curva – Até alguns dos mais íntimos colaboradores do vice-governador Murilo Zauith ficaram boiando quando ele apareceu discursando no palanque em que a deputada federal Rose Modesto filiou-se ao União Brasil para se lançar candidata a governadora. Mas, a esperança é de que, passado esse ímpeto ele volte à sua rotina de fisioterapias e caminhadas leves em torno do colégio Imaculada Conceição além das sessões de cinema da Netflix, ao lado de sua Cecília.

De camarote – Não só colaboradores, mas murilistas que assistem à distância sua recuperação da Covid também estranharam a ida do vice-governador a Campo Grande para o ato de filiação de Rose Modesto. O entendimento é de que houve precipitação, até pela condição dele nesse processo eleitoral, de “noiva”, e das mais cobiçadas, que não precisava ter saído por aí “se oferecendo”.

Grama e grana – Enquanto isso Murilo Zauith vive situação inversa à de chefes de executivos em fim de mandato, em cujas portas, diz a lenda, a grama costuma crescer. Nesse período de convalescência ele já foi visitado por políticos de todos os matizes, do ex-governador emedebista André Puccinelli ao ex-senador petista Delcídio do Amaral, passando pela ministra bolsonarista Tereza Cristina. Todos querendo, como ele gosta de dizer, “construir um projeto” para o Mato Grosso do Sul. Engana-se, pois, quem pensa que só vai atrás dele quem quer grana para se eleger.

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