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Eleição não pode virar guerra campal, diz presidente do PT

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Gleisi Hoffmann (PT) mostrou preocupação com a escala da violência Foto: Leco Viana/TheNews2 / Estadão

Gleisi Hoffmann, deputada federal e atual presidente nacional do PT, demonstrou preocupação com a escalada de violência em ano eleitoral após o assassinato do petista Marcelo Arruda, morto em seu aniversário por um simpatizante de Jair Bolsonaro (PL), em Foz do Iguaçu, no Paraná. 

Em entrevista ao portal Terra, durante a convenção da Executiva do PT e da federação com PCdoB e PV, que oficializou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Gleisi pontuou que as eleições não podem se tornar uma “guerra campal” no Brasil.

“A gente precisa fazer uma campanha contra a violência na política. Não pode ser uma guerra campal, na qual as pessoas pegam o revólver e saem matando. Temos que bater forte contra isso.”

A presidente do PT assegurou que o candidato da legenda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, terá segurança –o que já é garantido a todos os candidatos do pleito pela Polícia Federal. 

Gleisi, no entanto, demonstrou apreensão com o cenário, principalmente após a morte de Arruda. “Todos nós temos que nos preocupar, e não é uma preocupação só do PT, é uma preocupação da sociedade brasileira”, ressaltou. 

Nesta quinta-feira, 21, o PT aprovou por unanimidade a chapa de Lula e Geraldo Alckmin (PSB) para a presidência da República nas eleições deste ano. No mesmo evento, realizado em um hotel em São Paulo, a federação também aprovou a coligação que inclui os partidos PSB, Rede, PSOL e Solidariedade.

‘Não vamos aceitar o terror’

Durante a oficialização da candidatura de Lula, o secretário Nacional de Comunicação do PT, Jilmar Tatto,  disse que o partido não vai ‘aceitar o terror’ e vai manter a campanha nas ruas

“Não vamos aceitar o terror em tentar passar medo da campanha eleitoral porque é isso que eles querem. Nós vamos continuar nas ruas, continuar militando e fazendo política de forma democrática”, disse o ex-deputado, que se mostrou bastante confiante na vitória de Lula. 

“Queremos e vamos derrotar o Bolsonaro nas urnas. Ele se elegeu várias vezes, deputado, presidente, e nunca questionou a urna, agora que sabe que vai perder, ele questiona. Nós não vamos abaixar a cabeça e vamos derrotá-lo na urna”, acrecentou Tatto.

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