A Casa da Mulher Brasileira de Dourados deverá ter suas obras executadas pelo governo do Estado, diferente das outras unidades a serem construídas em outros Estados. A decisão é da ministra Cida Gonçalves, do Ministério das Mulheres, atendendo solicitação do deputado federal Geraldo Resende, que fez diversas interlocuções com o objetivo de acelerar os trâmites técnicos e burocráticos para o início da edificação em Dourados.
Inicialmente, o início processo licitatório para a construção de 13 unidades da Casa da Mulher Brasileira estava marcado para o dia 27 de fevereiro, porém com as mudanças ocorridas no Ministério da Justiça, foi determinado o adiamento para data ainda a ser definido. Com as interlocuções do deputado Geraldo Resende, o Ministério das Mulheres decidiu executar a unidade de Dourados com recursos próprios.
“Após reuniões que tivemos com a ministra Cida Gonçalves, ela decidiu fazer a Casa da Mulher Brasileira de Dourados com orçamento próprio desse ano. Agora, o Ministério das Mulheres está providenciando a abertura do sistema de transferências de recursos para o Estado de Mato Grosso do Sul. O Ministério das Mulheres afirma que possivelmente até dia 30 deste mês o Estado já poderá cadastrar a proposta”, afirma o deputado Geraldo Resende. “Assim, a unidade da “Casa” de Dourados não dependerá do recurso do Ministério da Justiça, que ainda não tem previsão de repasse”.
A estrutura
Resultado de articulações do deputado federal Geraldo Resende (PSDB/MS) desde o primeiro semestre do ano passado, a unidade da Casa da Mulher Brasileira em Dourados será edificada em área de 8,5 mil metros quadrados, doada pelo Município de Dourados nas proximidades do Anel Viário “Perimetral Norte”. O investimento será de R$ 16 milhões
Para o deputado, a construção da Casa da Mulher Brasileira em Dourados será um grande avanço no sentido de combater a violência contra a mulher, principalmente aquelas mais vulneráveis.
“Hoje, já existem alguns serviços de apoio a esse segmento da população em Dourados. Mas eles estão dispersos, e com a Casa da Mulher Brasileira ficarão centralizados, otimizando o acolhimento e criando outras áreas de atendimento, dando ênfase às mulheres indígenas, que muitas vezes são vítimas silenciosas de uma violência constante”.
