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Crônica de um chifre anunciado

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21/09/2009 – 11:09

Foto: Anita Tetslaff

O governador André Puccinelli pode pagar caro pela indiscrição, depois de ter saído por aí se vangloriando por suas escapadelas ao motel da política com o PT. É que começa a pegar a réplica de Zeca do PT sobre o tal “voto do chifre”. Em matéria de página inteira em sua edição de hoje o Correio do Estado analisa a questão, com o ex-governador prevendo que o voto da traição vai decidir a eleição de 2010, apostando, inclusive, numa dissidência de prefeitos do PMDB – o partido de Puccinelli. “Vai ser uma eleição parecida com a de 1998, quando o partido contou muito pouco e os projetos valeram muito mais. Acredito que não só o PMDB como outros partidos que hoje fazem parte da base aliada do governo vão ficar conosco”, disse o petista.

E Zeca do PT sabe o que fala. Em 1998 desbancou ninguém mais ninguém menos que o todo poderoso Pedro Pedrosian, já no primeiro turno, para, no segundo, derrotar o candidato de Wilson Martins e do mesmo Puccinelli, Ricardo Bacha.

Como motel tem tudo a ver com traição, com chifre, coisa fácil de fixar no imaginário popular, é bem provável que Puccinelli já esteja começando a perder o sono de tanto coçar a cabeça, preocupado com a deixa que deu ao adversário.

O prefeito Ari Valdecir, por exemplo, obrigado a cochichar apoio a Puccinelli, depois das Operações Owari e Brother, é um dos que devem aderir ao “voto do chifre”. 

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