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quinta-feira, junho 12, 2025

E o rabo de cavalo ta só que cresce!

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17/05/2011 – 09:05

Ministro Jobim, com  o Procurador-Geral da República, Geraldo Brindeiro, ferrando os produtores do Panambi, lá atrás, e agora o ministro Wagner Rossi, preconceituoso, sim, com os negros.

Coisa aí de um quarto de século atrás fui procurado na prefeitura pelos dirigentes ruralistas Érico Stefanello e Jean Bart angustiados em busca de uma atração que pudesse levar uma multidão ao Parque de Exposições. Só que o evento era pra dali uma semana e, como todos sabem, grandes artistas estão sempre com agendas cheias. Liguei ao meu amigo, empresário artístico Nassura, em São Paulo, e na data do evento, finalzinho da tarde, fui ao aeroporto recepcionar Tonico e Tinoco – alguém já ouvir falar? Fomos para o Alphonsus Hotel, e enquanto tomávamos bons goles de uísque, naquele jeitão simplório, iam contando suas histórias, a mais hilária delas de um show que fizeram nos Estados Unidos sem entender uma palavra em “ingreis”. Mais ou menos nesta época ciceroneei também Nelson Gonçalves, sim, o gago, rei do rádio, o monstro, como diria o Faustão. Tive de “aturá-lo” durante três dias, pois na data do show que faria para inaugurar o CSU do Água Boa caiu um toró danado. Nesta época ele não bebia nem se drogava mais; era só café e coca-cola, o dia inteiro. E muita história da música brasileira. Sou levado a contar estas historinhas, depois de me deparar com uma página inteira no Diário-MS de hoje dedicada a um “churras”, na casa de um emergente local, onde o colunista social Alfredo Barbara, pelo jeito, deve ter tido orgasmos múltiplos diante da oportunidade de pegar um autógrafo de uma dessas duplinhas sertanejas que saem às fornadas nos últimos tempos. Autógrafo por autógrafo trouxe um de um camarada com quem tive o privilégio de jantar em São Paulo, mas só porque estava em companhia de Archimedes Ferrinho. Um tal de rei Pelé, alguém já ouviu falar, também?

Calma gente, é só pra desopilar, o blog não vai virar coluna social. O paralelo é apenas para, mais uma vez e, infelizmente, dar a mão à palmatória ao ex-deputado Dagoberto Nogueira, que afirmou, dois anos atrás, que Dourados estava igual a rabo de cavalo. E olha que isso foi antes da Owari e da Uragano, cujo protagonista foi um aliado de Dagoberto, o Valdecir.

Bons tempos aqueles que vinda de ministro a Dourados era coisa rotineira, na maioria das vezes para preparar visitas de presidentes da República, no lançamento de programas como o Prodegran (Programa de Desenvolvimento da Grande Dourados) ou para entregar não menos que mil casas, como fez Mário Andreazza, no BNH-4º. Plano. Aliás, é preciso tomar muito cuidado antes de se trazer um ministro a Dourados, pelos desastres que têm sido as últimas visitas. Primeiro Nelson Jobim, num “canetaço” histórico tomando terras tituladas, produtivas e edificadas (inclusive casas com piscinas), de pequenos produtores, no Panambi para entregá-as aos índios que até hoje não sabem o que fazer com elas. Agora, o fiasco do obscuro Wagner Rossi, que, demonstrando não ter conhecimento do papel do negro na história do Brasil vem com este discurso preconceituoso de que “nego nenhum” vai tomar terra de branco, uma alusão à polêmica dos quilombolas da Picadinha.

No mesmo Diário-MS de hoje, na coluna “De olho”, uma notinha que deveria, esta sim, estar na capa ou numa página inteira, informando que aquela história de voo direto para São Paulo era tudo balela, só mesmo uma forma de Maurício Peralta tentar se manter no cargo. Quer dizer, quem quiser fazer a rota Dourados-São Paulo, sem conexões, só de jardineira.

Falando em aviões, e a propósito do rabo de cavalo, que tal a pequena fortuna gasta pela prefeitura, primeiro para trazer  a Esquadrilha da Fumaça, depois para colocar mídia em horário nobre na TV de seu Zahran mostrando como ficou bonitinho o coração de fumaça em homenagem às mães nos céus de Dourados dia 8 último? Duvido que o prefeito Murilo Zauith, que veio para quebrar paradigmas, tenha tido conhecimento da “peça publicitária” dando o show da combalida esquadrilha como um dos grandes feitos destes cem dias de governo.

E o piti do clone Marçal Filho porque seu colega de retornos, Geraldo Resende, usou o microfone em seu nome na abertura da Expoagro? Coitada de minha madrinha, Bete Balanço, que desta vez caprichou no cerimonial, excluindo os subtrecos e vice-troços da relação de autoridades, tendo que ouvir o afilhado do velho Salomão resmungando e batendo na mesa, ao lado do governador e do ministro – “por que eu falo, eu falo, eu falo!” – como se não tivesse um microfone só pra ele dar “alô você” todos os dias.

Que barbaridade!

 

DIREITO DE RESPOSTA CONCEDIDO AO

DEPUTADO FEDERAL GERALDO RESENDE

 

 

Direito de resposta ao deputado federal Geraldo Resende ao post “E o rabo de cavalo ta só que cresce” conforme acórdão da 5.ª Turma Cível, ao Agravo – N.º 2011.009302-3/0000-00 – Dourados, proferido em 5 de maio de 2011 e publicado em 10 de maio de 2011.

 

 

            Não há dúvida de que as conspirações são, às vezes, preparadas por homens de talento; mas são sempre executadas por feras.” (Antoine Rivarol)

 

         A insistência do blogueiro em me incluir em seus comentários jocosos tem se tornado enfadonha, assim como a tarefa de me defender das mentiras que vem sendo repetidas ad eternum, neste blog.

         Reitero: não sou companheiro de retornos de ninguém, NUNCA exigi propina para apoiar ou criticar ninguém, ao contrário do próprio blogueiro, que chegou a pedir um veículo Santa Fé para deixar de tecer críticas ao “prefeito” que foi preso e renunciou.

         Será de bom tom o blogueiro parar com tais insinuações ou afirmações mentirosas, pois do contrário, segundo o que determinou a justiça, será obrigado a publicar diuturnamente a minha defesa, pois não vou permitir que ninguém tente destruir minha reputação, construída com muito zelo ao bem, sem me defender.

         A conspiração da qual sou vítima não vai lograr êxito, principalmente tendo entre seus agentes, alguém que ainda acredita que todo mundo se deixará enganar por repetições de mentiras. Como se dizia antigamente, “o papel aceita tudo” e o mundo virtual, aceita muito mais. Mas até na Internet é preciso respeitar a honra e a dignidade alheias, com base naquilo que a Constituição garante: o direito de defesa.

 

Inserido em 10/06/2011 às 14h54

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