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Alcaguete assassinado em Dourados

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12/08/2011 – 05:08

Aqui do estrangeiro, aproveitando a vantagem de sete horas de fuso horário, e antes que minha filha acorde para me obrigar a cumprir com minhas obrigações de turista, dou sempre uma navegadinha pelos sites douradenses em busca de notícias que possam preencher o vazio do blog durante este período de férias em Viena e adjacências. Foi assim que levei um baita susto na manhã desta sexta-feira, quando vi estampado no Douradosinforma: “Ralf foi morto por ser cagueta”. Apesar da grafia diferente, mas com a mesma sonoridade, susto pelo que pudesse ter acontecido com meu amigo Raufi Marques, diante da possibilidade de o editor ter trocado as bolas, confundindo um secretário de governo com o outro, ainda mais que o ex-secretário de governo de Humberto Teixeira e depois de Zeca do PT gostava sempre de dar seus bordejos lá pelo Cachoeirinha, local do assassinato. O que não me ocorreu naqueles frames de segundos que me fizeram descer do título ao corpo da matéria é que Raufi Marques não é dado a essa mania de alcaguetagem e que por este motivo jamais poderia ter sido alvejado.

Tudo bem que pudesse estar meio atordoado das ideias, não só pela ressaca da mistura do famoso drink italiano belinni com algumas canecas de chope no pátio da prefeitura de Viena, assistindo Madame Butterfly e também pelo deslumbre, ao lado da notícia policial, de uma modelo douradense como veio ao mundo, em decúbito dorsal, mostrando o que de melhor abunda na terra de seu Marcelino também neste quesito. Mas o leitor há de concordar comigo: foi eu virar as costas e, nem bem aqui chegando, estourou a notícia da anulação do processo da Operação Owari, da Polícia Federal, que colocou a primeira fornada da turma do Valdecir atrás das grades. Depois, com o Xerife Galloni ainda procurando o local da sala para tomar posse no cargo para o qual foi promovido, mas que sequer foi criado, em Campo Grande, a promoção da juíza Dileta Therezinha Thomaz para outra vara. Não é para ficar preocupado?

Desfeito o susto, e constatado apenas mais um desses – infelizmente! – corriqueiros assassinatos na periferia de Dourados, aproveitei para algumas reflexões quanto ao futuro dos protagonistas de todas essas encrencas, com um inevitável questionamento: será que é chegada a hora da caça às bruxas? Como o blog teve papel fundamental nisso tudo, num bombardeio jamais visto na imprensa douradense contra os poderosos de plantão, acho que, por via das dúvidas, vou fazer uma visitinha à Embaixada brasileira em Viena, para reavaliar bem esta questão do retorno.

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