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Aquecimento global ou glaciação?

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16/02/2014 – 10h24

Afinal, estamos em tempos de aquecimento global ou diante da proximidade de mais um período de glaciação em nosso planeta?

Por vezes, podemos perceber que a natureza brinca com os cientistas de plantão. Enquanto, aqui no hemisfério sul, se ouve: “Há muitos e muitos anos, não tínhamos temperaturas tão altas. Temperaturas que superam, com facilidade, os 40 graus, sem considerar o efeito da sensação de calor que é ainda maior. É um exagero que não se verificava há mais de 40 anos”.

Nesses casos, aglomeram-se os cientistas em torno de uma mesa e começam a divulgar que o aquecimento global já começou e que, em menos de duas décadas, nosso planeta conhecerá um aumento médio de 2 a 3 graus em sua temperatura.

Virando a janelinha do mundo para o hemisfério norte, se ouve: “Há mais de 40 anos o Japão não conhecia temperaturas tão baixas. Em Nova Iorque, neves que não se viam há 25 anos, causando transtornos os mais diversos”. Cientistas se reúnem e comungam da ideia de que um período de nova glaciação no mundo já deu seu start.

O que seria mais temível, o aquecimento ou uma nova glaciação?

Creio que nós humanos, animais e vegetais, poderíamos resistir com menos estragos os efeitos de um aquecimento global. Em compensação, ver a terra coberta pela neve em verdadeiros lençóis extremamente alvos, a ponto de entediar a visão, até mais forte do que os raios solares, é algo que motivaria trágicos momentos em nosso planeta.

Talvez, seja mais fácil conviver com os condicionadores de ar do que com os mutáveis instrumentos de contenção do frio, gelo e neve, os aquecedores.

Certamente, o que assusta a humanidade é estarmos em condições climáticas bem diferentes daquelas às quais estamos habituados. Nosso corpo resiste fácil a adaptação a novas temperaturas, contudo, nunca além do limite que elas impõem, diuturnamente.

Morre muito mais pessoas por causa de frio intenso do que pelo extremo calor. As plantas conseguem resistir um pouco mais ao calor que gera inclusive insolação do que superar os próprios limites impostos pelas nevascas, granizos, geadas e baixíssimas temperaturas.

O fato é um só: nosso mundo é diversificado até nisso. Enquanto suamos sob os efeitos dos rigorosos raios solares e os reflexos impostos por essa iluminação aquecendo a terra e transformando tudo isso em extremo calor e baixa umidade relativa do ar, do outro lado do mundo, hemisfério norte, as temperaturas provocam sequentes hipotermias e desastrosos contingenciamentos e desastrosos efeitos contra os seres vivos.

O excesso de calor é ruim, mas não é com facilidade que vemos pessoas morrendo por causa dele ou mesmo pela insuficiência de umidade relativa do ar. Contudo, muitos são os noticiados pelas mortes, provocadas pelo frio ou estado de congelamento.

Não obstante, é necessário que se diga que o frio dentro das condições normais, onde os seres vivos, principalmente o homem, estão adaptados e aptos a viver é muito mais saudável do que em qualquer estagio de calor, superior a media dos 28 a 30 graus. Trabalha-se melhor. Há muito menos doenças provocadas por

todo tipo de bactéria ou vírus. O calor é propenso a tudo isso, o frio, na maioria das vezes, inibe.

Conclusão, as pessoas em clima que denominamos Temperado, são muito mais saudáveis que as que vivem em clima Tropical. Vive-se mais em clima frio do que em climas próximos ao Equatorial.

Está muito longe, extremante longínquo o tempo de qualquer possível aquecimento global e o mesmo devemos dizer sobre o hipotético congelamento ou glaciação. Esta última o nosso planeta já vivenciou, o aquecimento, não.

Os cuidados que a natureza tem para seus habitantes são quase perfeitos não fossem as degenerações provocadas pela ignorância, estupidez e ganância antrópicas.

Bom dia pensando no agora… O após, vem depois, se vier.

Benê Cantelli/Professor e Campista

Aquecimento global ou glaciação?

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