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sexta-feira, abril 19, 2024

Zeca do PT de carona também no ministério de Lula

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Eles sempre foram companheiros. Em meio às várias tentativas do torneiro mecânico nordestino de ser presidente do Brasil, o bancário pantaneiro vira governador do Mato Grosso do Sul. Ambos, quando eleitos para o executivo, já com passagem pelo legislativo – Lula deputado federal, Zeca do PT deputado estadual. Zeca chegou ao poder primeiro, com isso, pôde dar muito mais que uma mãozinha, na eleição em que finalmente Lula subiu a rampa do Planalto. Como presidente Lula retribuiu, não apenas com afagos e pagando umas biritas mundo afora, quando levava o amigo governador à tiracolo. Agora estão desempregados novamente. Nesse ínterim, Zeca virou deputado federal, depois experimentando a coisa onde ela começa, na Câmara de Vereadores, em Campo Grande. Lula foi parar na cadeia, mas está na iminência de voltar à presidência. E assim acontecendo, Zeca está muito à vontade para escolher. Por essa projeção, pode voltar ao governo, como pode ser senador; dependendo até voltar à Assembleia, onde iniciou sua carreira política. Mas o que ele quer, mesmo, é ser ministro, para voltar a dar a volta ao mundo. Haja cachaça!

Moleza – Nessa de Zeca ser senador para virar ministro de um eventual novo governo Lula já há articulações na Assembleia, para a vaga de suplente. O zunzunzum foi ouvido pela fresta da janela do gabinete de um parlamentar com muita bala (literalmente) na agulha, mas com problemas particulares para se reeleger. A menos que gastasse um caminhão de dinheiro, ainda assim correndo risco. Com muito menos o dito cujo viraria senador.

Moleza histórica – Para quem pensa que esse nobre parlamentar está delirando, nenhuma novidade nisso. Na primeira eleição para o senado, após a criação do estado, o ex-governador José Fragelli, encarou ninguém menos que o também ex-governador Pedro Pedrossian. À época, o suplente era o segundo mais votado. Como estava na boca para ser governador, o que acabou acontecendo, com a queda (por ele provocada) dos dois primeiros governadores (Harry Amorim e Marcelo Miranda), Pedrossian não esquentou a cadeira no Senado. E Fragelli, como o segundo mais votado, gastando alguns mirréis, apenas, para disfarçar uma campanha que nem existiu, virou não apenas senador, como presidente do Senado Federal.   

Vai que cola – Por essas e outras não seria de toda absurda a proposta – se é que houve mesmo – da ministra Tereza Cristina para que o vice-governador Murilo Zauith seja seu candidato a suplente de senador. Isto, claro, para quem acredita numa hipotética reeleição de Jair Bolsonaro e no retorno, independente de eleita ou não, da “fantástica” Tereza ao ministério. Como Zauith vive seus dias de gato escaldado bem provável que esteja mesmo é pensando se livrar de uma vez por todas dos devastadores efeitos da Covid.

Mesma régua – Na relação de candidatos à Assembleia Legislativa dois nomes chamam a atenção pela similaridade da conjuntura familiar que pode refletir na boca da urna: Neno Razuk, candidato à reeleição e Eudélio Mendonça, provável estreante na disputa. Neno podendo “pagar o pato” pelos equívocos da administração da mãe, Délia Razuk, como prefeita. Eudélio podendo ser julgado pelo que está fazendo o sucessor dela, seu filho Alan Guedes.

O bicho vai pegar – A vantagem de Neno Razuk é que ele não depende apenas de Dourados para tentar se reeleger. Além de seu trabalho, nesse primeiro mandato, deve colher os frutos do plantio feito pelo pai, Roberto Razuk, lá atrás. Além de deputado estadual duas vezes, contando, mais ainda, a expansão dos negócios da família em algumas regiões específicas do estado. Já Eudélio terá que pedir emprestado a André Puccinelli algumas porções de seu famoso sebo de grilo para passar nas canelas, já que o filho, atordoado com a herança de Délia, nem deve ter tido tempo, ainda, para novo cara a cara com o eleitor.

Zeca do PT de carona também no ministério de Lula
Vereadora Lia Nogueira, companheira de partido do prefeito Alan Guedes, mas adversária ferrenha de sua administração

Bichão – Falando em bicho, outra disputa de lascar por uma vaga na Assembleia, no intramuros do PP, o partido de Alan Guedes e de seu pai, Eudélio Almeida, o mesmo PP da vereadora Lia Nogueira, que, por um desses desatinos da política, é a grande pedra no sapato do prefeito. Plataforma de campanha dela: as denúncias que vem fazendo da tribuna no Jaguaribe contra Alan a administração municipal. Além desse handicap bom lembrar que ela tem outro microfone bem mais poderoso, o de uma estação de cobertura estadual de rádio e TV, onde ficou conhecida como o bichão do MS, por sua forma irreverente de tratar a notícia.

Alô você! – E por falar em bichão, em microfone, etc. e tal, nas bolsas de apostas para a reeleição da mesma Assembleia Legislativa entram apenas 23 cadeiras. A do deputado-radialista Marçal Filho é tida como cativa. Até porque, para quem gosta de “sextar” (não confundir com sestar) em Dourados, sempre ao vivo, em sua 94 FM, Campo Grande é muito mais na mão que Brasília.  

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