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quinta-feira, abril 25, 2024

A presidenciável e os potenciais federais douradenses, o empréstimo de Murilo Zauith a Maísa Uemura, etc.

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Acabou a chorumela! Os douradenses que vivem reclamando por não conseguirem eleger um governador ou um senador, agora têm a chance de eleger uma presidente da República! É só fazer valer o tão decantado prestígio da terra de seu Macelino e empurrar Soraya Thronicke rampa acima. Do palácio Planalto! Aliás, já deveríamos nos dar por satisfeitos por termos, finalmente, elegido a primeira senadora da República, não tivesse a bisneta do pioneiro Firmino Vieira de Matos saído daqui ainda meninota para estudar, morar, trabalhar e constituir família em Campo Grande. Mesmo assim seria um orgulho para os douradenses se fosse de verdade a candidatura da bolsonarista arrependida à sucessão daquele que é o único responsável por este ponto fora da curva da política estadual. Infelizmente, o governador, o senador, e, agora, o/a presidente da República douradense parece que estão, ainda, para nascer. A candidatura de Soraya não é muito diferente da de outra mato-grossense do Sul, Simone Tebet. Ambas, apenas de olho na polpuda verba do fundo partidário. Alguns milhões, do nosso sagrado dinheirinho, para ser minimamente investidos nessas campanhas de mentirinha. Simone, sabe-se se lá o que vai fazer com tanta grana, mas não sendo difícil imaginar que esteja pensando numa poupança para um provável retorno, ops!, ao Congresso daqui a quatro anos, caso não se dê por satisfeita como ministra de um iminente governo Lula, seu prêmio de consolação por cumprir tão árdua missão no velho manda brasa.  Da mesma forma que à Soraya certamente sobrarão também alguns milhões para um provável projeto de reeleição, desde que ela seja daquelas que acreditam que um raio caia duas vezes no mesmo lugar. Ah, lembrando que Simone é, também, candidata à presidência da República porque foi o que sobrou para a senadora que virou as costas para o eleitorado, porque sabia que não teria as mínimas condições de se candidatar nem mesmo à Assembleia Legislativa, por onde começou sua carreira política na esteira do prestígio do pai, o senador Ramez Tebet. Como se vê, Soraya também não tem nada a perder brincando de ser candidata a presidente, pois tem mais quatro anos de mandato como senadora.  

Sinal amarelo… – …na campanha de Rose Modesto. A escolha de um ilustre desconhecido “botinudo” da região do Bolsão como companheiro de chapa da candidata violeira deixa mais aliviados André Puccinelli e Marquinhos Trad, os ainda ponteiros da corrida sucessória de Reinaldo Azambuja. É que mesmo convidada de honra para dois pernoites na casa do vice-governador Murilo Zauith, antes de tomar essa decisão, a professora Rose fez-se de desentendida ante os acenos do anfitrião para que o indicado fosse seu braço direito na Secretaria de Infraestrutura, Luiz Roberto Martins Araújo, o Beto. Quem conhece e entende de Murilo Zauith não tem dúvidas de que esta foi a senha para que ele, no mínimo, recolha-se à sua “insignificância” e dê uma de Pôncio Pilatos. E, melhor para Rose, que fique só nisso.

A presidenciável e os potenciais federais douradenses, o empréstimo de Murilo Zauith a Maísa Uemura, etc.
Empresária Maísa Uemura, candidata a deputada estadual (foto: Facebook)

Empréstimo – Aos corneteiros que só leem os títulos da coluna já basta. Murilo Zauith emprestando dinheiro para bancar a campanha de sua ungida Maísa Uemura à Assembleia Legislativa. Como se a “Mana”, como a candidata é carinhosamente tratada no seio da poderosa família Uemura, precisasse disso. Daí à foto que ilustra este texto. O que Zauith está emprestando é apenas seu “eme” laranjinha, uma criação do icônico Alexandre Farias. Foi com esse logotipo adaptado ao seu nome que o poderoso empresário virou deputado estadual, federal e prefeito. Mas, é só um empréstimo, já que, sobrevivente da Covid, Zauith, aguarda só a hora certa para ter seu momento de fênix.

Bruxa à solta –  Depois da tormenta que se abateu sobre a campanha de Marquinhos Trad, agora uma ameaça, essa mais concreta, à campanha de André Puccinelli, que divide com Trad a liderança da corrida da eleição para o governo do estado: a iminência de um retorno à cadeia do homem forte do governo e, agora, da campanha de retorno, ops!, de Puccinelli, o ex-secretário Edson Giroto. Giroto, que cumpre prisão domiciliar e usa tornozeleira eletrônica, teve negado um pedido de habeas corpus junto à 2ª. Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul. Tudo, coisas da “lama asfáltica”, a mesma operação que levou também Puccinelli para a cadeia e que ainda tira o sono do ex-governador.

Refestelado – Crente de seu retorno à Câmara Federal, o ex-secretário de Saúde, o dr. Covid, Geraldo Resende, anda todo todo nas redes sociais. Abandonou a costumeira carranca e começou até a rebolar, brincando com as crianças, claro. Nesses tempos bicudos, a exemplo do cabeça de chapa tucano Eduardo Riedel, ele tem se agarrado à família para tentar suavizar a imagem. Só fica sério quando fala de seu trabalho como comandante da guerra à pandemia no estado. Nessas horas até se emociona.

Desinquieto – Andando mais que “notícia ruim” pelo estado, mas colhendo os louros por sua tão badalada gestão de qualidade à frente da Sanesul, o candidato a deputado federal Waltinho Carneiro fez um pit stop no último final de semana para rever a família em Dourados. Foi recepcionado no sítio São Benedito pelo pai Carneirão (Walter Carneiro, ex-presidente da Assembleia Legislativa) e por toda a parentela que, de tão volumosa, faz qualquer reunião familiar se transformar num comício. Animado, Waltinho já mandou reservar sua camiseta para o 22º “arraiá cuiabano”, a tradicional festa da família, que acontece este mês, no mesmo sítio.

Minhoca – Na congestionada fila de candidatos a deputado federal que, pelas contingências partidárias e pelo potencial dos nomes desta vez apresentados, pode fazer Dourados eleger a maior bancada da história no Congresso, eis que outro douradense da gema começa a despontar, em que pese as peculiaridades da sigla escolhida para a difícil missão. Roger Milan, professor e empresário do setor startup, neto da lendária pioneira Geni Ferreira Milan, vem fazendo uma campanha seguindo os rigores éticos da linha programática do partido Novo. E, lembrando o ex-deputado Paulo Estevão Cruz e Souza, filho do também deputado Horácio Cerzósimo, que por ser igualmente douradense de boa cepa orgulhava-se de ser um candidato da terra (de seu Marcelino, claro), daí o apelido de minhoca, Roger começou sua campanha gravando lives mostrando suas origens, como os tempos em que brincava às margens do córrego Laranja Doce, na chácara do avô Milton Milan, chefão do antigo PSP, partido do também lendário governador paulista Ademar de Barros.  

Agora vai – Tudo bem, as redes sociais vieram pra ficar, pra causar, mas campanha eleitoral que é campanha eleitoral é no rádio e na TV. A partir da semana que vem o bicho vai pegar. Como diz a consagrada jornalista e marqueteira, hoje professora de Direito na Universidade da Paraíba, Maria Goretti Dal Bosco, aí é que o eleitor vai saber quem realmente tem garrafa vazia pra vender.

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