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sábado, junho 21, 2025

Icônico Hotel Campo Grande é vendido a grupo de Curitiba e deve voltar a funcionar

Empresário e os herdeiros do prédio assinaram o acordo de venda, em dezembro do ano passado, no entanto, a conclusão do processo ainda depende de aval da Justiça

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O impasse sobre o futuro do Hotel Campo Grande, localizado na rua 13 de Maio, teve um novo capítulo. O prédio que fica no coração da capital de Mato Grosso do Sul foi comprado pelo empresário Wagner Marcelo Monteiro Borges, por R$ 15 milhões. O novo proprietário explica que pretende reabrir as portas do local, fechado desde 2001.

De acordo com o empresário, o endereço deve receber mais uma unidade da rede Slaviero Hotéis. Fundada em Curitiba, no Paraná, a empresa do setor hoteleiro tem 36 hotéis em 21 cidades brasileiras.

Dívidas

O renascimento do endereço, no entanto, ainda depende de uma decisão da Justiça.

Desde o fechamento do hotel, em 2001, os herdeiros do antigo dono do local, José Cândido de Paula, tentam quitar as dívidas deixadas pelo empreendimento. A alienação do prédio na rua 13 de maio, prevê justamente a quitação dos débitos junto à União e a prefeitura de Campo Grande.

O empresário e os antigos donos do prédio assinaram o compromisso de venda, em dezembro do ano passado. A conclusão do processo, no entanto, ainda depende de alvará judicial da 6ª Vara de Família e Sucessões de Campo Grande, onde tramita a proposta de negociação.

“Estou feliz com o negócio, mas triste com toda essa burocracia e a lentidão da justiça. Todos os herdeiros concordaram com a venda, só estou esperando o juiz autorizar para poder entrar e reformar o prédio”, comenta Wagner.

Ainda não há prazo para a Justiça dar uma parecer sobre o processo de venda do antigo Hotel Campo Grande.

Icônico

Inaugurado em 1971 pela família Coelho, o Hotel Campo Grande foi sinônimo de luxo e sofisticação até o seu fechamento, em 2001. De lá para cá, o prédio – que hospedou os endinheirados da época e até artistas -, caiu em decadência. Desde o fechamento, apenas o térreo segue “vivo” com lojas populares, além de agência da Caixa.

O endereço já foi cogitado para receber o Centro Integrado de Justiça, em 2011, e em 2019 foi alvo de polêmica quando a prefeitura anunciou que pretendia transformar os apartamentos em 117 unidades habitacionais.

A ideia era priorizar famílias de baixa renda, vindas da periferia, mas o projeto foi alvo de críticas de moradores com medo do centro ser tomado pela criminalidade. Por fim, o novo empreendimento ficou no campo das ideias e não foi para frente.

Primeira Página/G1-MS

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