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sexta-feira, novembro 22, 2024

Do pódio ao Congresso: a trajetória dos parlamentares medalhistas olímpicos

Olimpíadas ajudaram a consolidar a fama de atletas que trocaram as arenas pelo plenário do Congresso Nacional

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A mais de 8.500 km de Paris, onde acontecem os Jogos Olímpicos, três medalhistas representam a população no Legislativo, em Brasília. O deputado Maurício do Vôlei (PL-MG) foi campeão nas Olimpíadas do Rio, em 2016. O senador Romário (PL-RJ) ganhou a  medalha de prata no futebol nas Olimpíadas de Seul, em 1988. E a senadora Leila Barros (PDT-DF) garantiu o bronze no voleibol em duas ocasiões, em Atlanta 1996 e Sydney 2000. 

Além deles, o deputado Luiz Lima (PL-RJ) também fez parte do ciclo olímpico. O nadador competiu em Atlanta, onde conseguiu terminar em décimo lugar na modalidade de 4×200 metros livres, sua melhor colocação nas Olimpíadas. O parlamentar também participou dos Jogos Olímpicos de Sydney, no entanto, não foi medalhista nas modalidades em que competiu: 400 metros livres, 1.500 metros livres e 4×200 metros livres. 

Maurício Souza. Foto: Miriam Jeske/COB

O atleta Maurício Souza, que atuava como central na Seleção Brasileira de Vôlei, fez parte do time campeão nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro. Na final, o Brasil bateu a Itália por três sets a zero e Maurício garantiu o ouro em sua primeira participação olímpica. O deputado foi o líder de aces – pontos no saque – da seleção nesta partida, ao lado de Lucarelli e Luiz Felipe Fonteles. Publicidade

Em 2021, Maurício participou das Olimpíadas de Tóquio. Na ocasião, o Brasil não conseguiu medalha na modalidade, o que não acontecia desde os Jogos Olímpicos de Atenas, em 2000, quando o país ficou em sexto lugar. Após perder a disputa do bronze contra a Argentina, por três sets a dois, o país amargou o quarto lugar. 

Romário

Do pódio ao Congresso: a trajetória dos parlamentares medalhistas olímpicos

Craque absoluto da Copa do Mundo de 1994, antes de garantir o mundial para a Seleção Brasileira, Romário disputou as Olimpíadas de Seul, na Coreia do Sul, em 1988. O Baixinho foi artilheiro da competição, com sete gols, inclusive balançou as redes na final. O time formado por futuros campeões do Tetra, como Taffarel, Bebeto e Jorginho, no entanto, não foi páreo para a União Soviética. 

Com gols de Dobrovolski e Savichev, a seleção soviética bateu o Brasil por dois a um, adiando mais uma vez o sonho do ouro olímpico no futebol. A seleção na edição anterior, em Los Angeles, em 1984, também amargou a prata contra a França. Apenas em 2016 o país saiu da fila e venceu a modalidade. 

Leila Barros

Do pódio ao Congresso: a trajetória dos parlamentares medalhistas olímpicos

Parlamentar com mais participações em Olimpíadas, Leila Barros representou o Brasil no voleibol feminino em três ocasiões. Nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, a atual senadora foi convocada, mas permaneceu na reserva. 

A sorte virou para a atleta que atuava como ponta na edição de Atlanta, em 1996. Ao lado de Márcia Fu e da ex- ministra dos Esportes Ana Moser, Leila e a seleção brasileira, comandada por Bernardinho, garantiram o bronze após bater a Rússia por três sets a zero. 

Em Sydney, nas Olimpíadas de 2000, Leila Barros repetiu a dose e a seleção garantiu o bronze, mais uma vez sob o comando de Bernardinho, após vencer a seleção dos Estados Unidos por três sets a zero.

Pedro Sales/Congresso em Foco

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