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sábado, outubro 5, 2024

Praga de urubu cai no mesmo…

Mensagem enviada por engano em lista dos leitores do ContrapontoMS cobrava explicações de Tiago Botelho sobre a omissão do nome de Marçal Filho no encontro dos candidatos com reitores das Universidades Dourados

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Pela obviedade e oportunidade da coisa, mas principalmente em respeito às boas normas de redação, bastam as reticências do título para relembrar um dos maiores sucessos de Dicró, o craque do samba satírico: “Olha a rima!”. Uma oportunidade também de fazer uma mea-culpa com nossa primeira-dama da imprensa estadual, Adiles do Amaral Torres, pelas minhas contestações quando já um de seus mais insubordinados redatores. De dois em dois anos a história se repetia, nessa época de campanhas eleitorais, quando o mais antigo diário do estado (por ela um tempo dirigido) insistia em não fazer a lição de casa, dando os dois lados da notícia, para publicar – todos os releases de todos os candidatos naqueles famigerados cercadinhos com os ainda mais famigerados chapéus, ou cabeçalhos: “Informe Publicitário”. Assim mesmo, em negrito e entre aspas, para que ficasse claro a posição de “O Progresso”. Ganhasse quem ganhasse, a permuta para o pagamento de impostos da família Amaral estaria garantida.

Mais ou menos o que todos fazemos hoje, com a diferença de que nenhum dos proprietários de veículos de imprensa da atualidade tem tantos imóveis como à época os descendentes de Vlademiro do Amaral, não por coincidência o agrimensor que ajudou Waldomiro de Souza (o divisionista que de tão tão convicto da causa que colocou o nome de Mato-grossense do Sul Brandão de Souza no filho, o advogado Souzinha) a medir as terras que deram origem ao que hoje é o belo quadrilátero da cidade de Dourados.  

Toda a essa pinçada na história para tentar justificar as sempre injustificáveis ratas que dou nas redes sociais, como a de ontem, deixando perdidos os integrantes de minha lista de contados do WhatsApp. Mais que isso, para tentar ganhar tempo, embromando o leitor, mas por uma boa causa, em que pese também, em dia de mea-culpa, a injustificável falta do dever cumprido como jornalista. Isto, para não confundir mais ainda os eleitores da provinciana terra de seu Marcelino, como insistem alguns Institutos de Pesquisas que, criminosamente, a serviço dos poderosos de plantão, não se cansam de levar lambadas em Dourados.

Como não estamos aqui a serviço nem de A nem de B, ou seja, de PP, PT, PSDB ou seja qual for o pqp (não é isso que estão pensando!, apenas aproveitando a sigla muito em voga no momento por aqueles (candidatos a vereador, principalmente) cuja ficha começa a cair, que deixemos o protagonismo para suas excelências (como alguns sonhadores já se veem), os candidatos.

Ao imbróglio, pois, que esclarece todo esse trololó, para não dizer que não falei do Marçal, não o Pablo, mas o Filho, já que ele foi o citado no zap-zap que deveria ser apenas para o petista Tiago Botelho. Como Botelho é o único candidato que envia seus releases direto ao ContrapontoMS, sem intermediários, mas deixando passar batido ontem, talvez pelo excesso da carga horária como motorista de sua kombotelho, mandei um áudio cobrando e aproveitando para criticar o release que copiei e colei da Folha de Dourados, até porque ali, onde tudo começou, estou em casa.

Como a Folha não é dada a censura, ainda mais em se tratando de um companheiro de ideal, fiquei encafifado, daí ir direto à fonte, querendo saber do próprio candidato petista o porquê da omissão do nome de Marçal Filho como o único ausente num evento de tamanha magnitude, qual seja, o “juramento”, perante os magníficos reitores das Universidades locais, de não fazerem xixi fora do penico quando o assunto for a Educação.

Como Botelho está escaldado, depois daquela confusão nas redes sociais envolvendo ninguém mais ninguém menos que o Cara, o lá de cima, não o deus Lula, claro, vou deixar em off os impropérios dele a respeito do comportamento do adversário tucano nessa disputa. Até porque, nessa contagem regressiva, esse e outros assuntos muito mais relevantes ainda virão à tona. Alguns, que, para refrescar a cabeça do eleitor na hora do voto  precisarão ser publicados, “doela a quem doela”, como dizia o presidente Collor de Melo, sem o tal do “Informe Publicitário”. Como Dicró usava a sátira para um bom samba, por que não também um bom jornalismo, mesmo que metafórico?  

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