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quinta-feira, novembro 21, 2024

Sai a primeira lista para o secretariado de Marçal

Nomes estão circulando em listas de grupos de internet

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“Rádio-peão”, “rádio corredor”, “telefone sem fio” ou, para ficarmos na palavra da moda, Fake News! Seja lá o que for, o importante é que os bastidores estão fervendo com os nomes de prováveis futuros integrantes do primeiro escalão do prefeito eleito Marçal Filho. Alguns até interessantes, outros risíveis, mais parecendo piadas de mau gosto — coisa de adversário para tumultuar o processo. Acreditem, há até aqueles que dão três tipos de medo, a menos que o “alô, você” tenha sido afetado por uma rouquidão sem precedentes, após a visita de uma ave de mau agouro que habita o Parque dos Poderes e que tomou café amargo com um conhecido coronel da política da terra de seu Marcelino, no início da semana, na famosa padaria do fuxico.

Pelo sim, pelo não, uma vez retomado seu inimitável timbre de voz, Marçal Filho não deverá ter tanta dificuldade para se livrar das amarras partidárias que lhe deram uma vitória tão retumbante. Isso aumenta ainda mais sua responsabilidade diante da confiança depositada pelo eleitorado, bastando que ele seja coerente com um de seus bordões mais conhecidos: “Marçal Filho sou eu, se aparecer outro manda prender que é falso”.

Encurralado (e essa é a palavra mais apropriada em terra de coronéis), o prefeito eleito pode ainda recorrer à diplomacia do deputado mineiro Magalhães Pinto. Quando eleito governador e assediado por um correligionário que queria saber se seria indicado para uma das secretarias, ele saiu-se com essa, que entrou para o anedotário político brasileiro: “Diga que te convidei, mas que você não aceitou”. Pelo que se vê na lista que circula nos grupos de WhatsApp, Marçal Filho vai precisar decorar essa frase, um dos maiores exemplos de “mineirice”.

Entre os nomes que circulam, há os de notória qualificação e respeito, como o do médico Jamal Haddad, cotado para a Saúde — o calcanhar de Aquiles de qualquer administração; da professora Deumeires Morais, para a sempre complicada Educação; do ex-vereador Silas Zanata, para a Agricultura; dos vereadores Rogério Yuri e Fábio Luiz, ambos com passagem pelo Meio Ambiente — Fábio, talvez por estar na comissão de transição e ser um dos mais ácidos críticos da administração de Alan Guedes, agora visto como possível futuro secretário de Planejamento. Também a radialista Bete Balanço, que já foi diretora da FUNCED, muito mais pelos laços históricos com Marçal do que pela influência de Murilo Zauith, ex-vice-governador que tem compromisso político com o presidente da UDAM, José Nunes. No entanto, pela malfadada lista, o poderoso dono da Unigran indicaria seu ex-secretário de governo José Zito Leite para retornar ao posto.

Nomes óbvios incluem o coordenador de campanha de Marçal, João Alcântara, para a Fazenda; seu articulador político, o ex-vereador Juarez do Esporte, para a chefia de gabinete; o assessor administrativo do Hospital Evangélico, José Costa, o “Costinha” — o queridinho da vice-prefeita Gianni Nogueira — para a Funsaud; e a própria vice-prefeita, para a Assistência Social.

Agora, com cheiro de fake news: para a poderosa Secretaria de Obras, o polêmico Jorge De Lúcia, dos tempos uragânicos, mas homem de confiança do deputado Zé Teixeira; a ex-prefeita Délia Razuk, para a Admistração, como prêmio de consolação por não ter conseguido emplacar seu filho Rafael como vereador; e até o padeiro-mor Everaldo Leite, para a Secretaria de Indústria e Comércio.”

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