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sexta-feira, janeiro 17, 2025

A Uragano, seus bons e maus exemplos, e o “alô você” de Murilo Zauith a Marçal Filho

Coluna "Bastidores" retornando hoje, em alto estilo. E pra ficar!

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Lá se vão quase 15 anos e pouco se viu, de concreto, na Justiça dos homens, em relação às punições aos mais de 60 envolvidos na Operação Uragano – o maior escândalo de corrupção de Mato Grosso do Sul. A Justiça Divina, porém – aquela, sim, que tarda mas não falha – tem feito a parte Dela, direitinho. Alguns tidos como algozes dos uraganos estão recebendo penas duríssimas. É gente poderosa, que puxou já puxou “cana” da pesada, gente mais poderosa ainda que esteve com o “pé na cova” e mesmo assim, com graves sequelas, parece não ter aprendido a lição. Tirante essas personas, algumas hoje “non gratas”, muitas coisas boas aconteceram nesse período. Mas, só mesmo “pelas mãos de Deus”. As fotos que ilustram esta coluna dispensam comentários.

A ESCOLA ERASMO BRAGA é o maior exemplo disso. Uma das mais tradicionais de Dourados, pelo “luxo” em que se transformou recentemente, parece até usada como meio de desagravo de “Papai do céu” à Igreja Presbiteriana – uma das Instituições religiosas mais respeitadas do Brasil – pela lambança que alguns de seus membros fizeram na mesma Uragano. Tanto é que agora está servindo de parâmetro ao Ministério Público na análise de graves denúncias contra maus gestores de obras similares inacabadas e que custaram inexplicáveis milhões aos cofres públicos municipais. Mais “cana” a ser puxada, pelo jeito, e dança de cadeiras que nem foram inauguras, ainda, num dos três poderes da Golden City.

O NOVO HOSPITAL CASSEMS de Dourados é um outro bom exemplo de obra da iniciativa “privada” bem feita, e à jato. Isto, servido de parâmetro ao interminável Hospital Regional “George Takimoto”, iniciado no governo André Puccinelli, que já passou pelo governo Azambuja e adentra o governo Riedel, sem previsão de entrega. Até agora, só servindo de palanque para políticos demagogos. Detalhe, quando for inaugurado já estará defasado. Para evitar isso, basta que pessoal do governo tenha um mínimo de humildade, procurando Ricardo Ayache para saber como é que se faz. No quesito acabamento, por exemplo. Enquanto o da Cassems se assemelha a um hotel cinco estrelas o Regional começa a esfarelar antes mesmo de entregue.

A PROPÓSITO desses parâmetros, seria muito interessante que o Ministério Público, que já está com a mão na massa, comparasse as planilhas de custos e cronogramas das obras do Hospital “Takimoto” com o da Cassems. O mesmo acontecendo com o velho e combalido Evangélico, enxovalhado pela ganância de alguns presbiterianos hereges durante a Uragano, depois, passado esse tormento, recebendo profundas reformas também em sua estrutura física. Tudo com a mesma grife que transformou o velho Erasmo Braga: Mackenzie.

GEORGE TAKIMOTO, esta lenda da medicina, também da política estadual, está vivinho “da silva”, e muitíssimo bem de saúde, mas não é aleatoriamente que esta coluna atropela a legislação que impede dar nome de encarnados a obras públicas. Aliás, aos mais atentos, o nome dele está relacionado não só a isto, neste texto. É tudo uma questão de algoritmos. Que algum dos nobres deputados estaduais, pois, já deixe pronto um Projeto de Lei para o dia que ele desencarnar o Hospital Regional de Dourados receba o nome de seu idealizador. Se é que este hospital vai estar funcionando até lá.

ALÔ VOCÊ! O prefeito eleito Marçal Filho que se cuide. Depois de mandar vazar a indicação de seu braço direito Roberto Martins, o Beto Catalão, como futuro secretário de Serviços Urbanos; de seu advogado Geral Alessandro Fagundes, para retornar ao cargo, da mesma forma do braço direito da patroa Cecília Grinberg, José Jorge Leite, o Zito, como secretário de Governo e da dama de companhia dela, Bete Balanço, para o retorno à Funced, além de insistir na criação de uma Secretaria de Habitação para seu lugar-tenente José Nunes (presidente UDAM), o ex-prefeito Murilo Zauith quer também dar pitacos na Comunicação da futura administração. Como Marçal Filho parece não abrir mão do nome do jornalista Marcos Santos, Zauith já mandou avisar: ele vai controlar a verba da SECOM municipal. Que só será rateada entre os veículos que não empregarem jornalistas “insubordinados”. Podem até criticar a administração, mas que não ousem falar “mal” dele, Murilo, ou de sua Unigran. Recado recebido e anotado pela coluna. Vai ser uma “baba” para Marçal, já que, pelo ameaçado, deve sobrar verba.

PERGUNTAR NÃO OFENDE? Por tudo que está rolando nos bastidores (não só aqui, no retorno, ops!, desta coluna!) quem, afinal, deverá mandar de verdade na administração Marçal Filho? O Azambuja, por seu preposto Sérgio de Paula, o coronel Zé Teixeira ou o magnata Murilo Zauith? Isto vai dar muito pano pra manga.

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