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quarta-feira, janeiro 8, 2025

Rondon expulsa gaúchos e devolve terra aos índios

DIARIO DA HISTORIA - Pesquisa do jornalista Sergio Cruz, da Academia Sul-Matogrossense de Letras e do IHGMS - Efeméride de 6 de janeiro

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A passagem do jovem major Cândido Rondon pela localidade de Nunca-Te-Vi, por ocasião da ligação do serviço telegráfico em Bela Vista, é assinalada por acontecimento que marca o perfil justiceiro e pacificador do célebre sertanista:


Curioso episódio se passou aí, quando estávamos em serviço na fronteira, nas proximidades de Nunca Te Vi. Em território brasileiro embora, era a população de Nunca Te Vi paraguaia – guaranis industriosos que desenvolviam suas lavouras, vivendo pacatamente. Foi quando revolucionários, expulsos do Rio Grande do Sul e que, vindos pela fronteira em busca de local onde se estabelecessem, deram com Nunca Te Vi. A pretexto de que não eram brasileiros, expulsaram os pobres guaranis de suas terras. Vieram eles procurar-me e eu consegui que o Presidente do Estado lhes reconhecesse e mantivesse a posse. Munido dessas credenciais, pude convencer os invasores de que se deveriam retirar pacificamente. (VIVEIROS, 128)

FONTE: Esther de Viveiros, Rondon conta sua vida, Coopera-tiva Cultural dos Esperantistas, Rio de Janeiro, 1969, p. 128.

FOTO: Rondon em seu acampamento em Bela Vista.

PREFEITO DE CAMPO GRANDE ASSASSINADO EM CUIABÁ. Três prefeitos de Mato Grosso do Sul foram assassinados no exercício do mandato. O de maior repercussão foi o do dr. Ari Coelho, covardemente executado em Cuiabá, em 1952. Estes crimes violentos e outros que enlutaram nossa História, estão no livro A LEI DO 44, SANGUE NO OESTE, do jornalista Sergio Cruz.

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