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quinta-feira, janeiro 9, 2025

Quando olho para traz

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Meu tipo? Sou daquelas que nasceram preparadas pra guerra, pronta para as lutas diárias, sou dessas mulheres que lutam pelo que querem, não desisto fácil, gosto da intensidade, vivo, amo, choro, dou risada tudo muito intensamente…

Não é qualquer tombo que me tira da guerra, não é qualquer obstáculo que me faz desviar o caminho, na minha intensidade as vezes choro e grito pra mim mesmo que não vou conseguir e quero desistir, mas ao amanhecer minhas forças estão renovadas, minhas armas em punho e lá estou eu de novo pronta pra mais uma luta… Olhe pra mim. O que você vê é uma mulher cheia de vontade de vencer, cheia de sonhos ainda a serem realizados…

Quando olho para traz descubro que não sou nada daquilo que sonhei um dia… Mas não sou frustrada por isso, eu gosto do que vejo, gosto do que me tornei, gosto do fato de Deus ter feito outros planos para minha vida… Alguns sonhos só agora entendo que tenho maturidade suficiente para sonha-los… algumas derrotas só agora fazem sentido.

E só agora entendo também o quanto a vida passa rápido para gente perder oportunidades de ser feliz, momentos são preciosos e talvez não tenhamos a chance de tê-los novamente então vamos aproveitar, levanta da cadeira, dá o seu melhor sorriso, sacode a poeira e bora fazer hoje o melhor dia de nossas vidas… A sua chance de ser feliz está aí dentro de você, não a jogue fora.

Aureliana Viegas – Bacharel em Direito pela Unigran (2019), escritora, membro efetivo da ADL – Academia Douradense de letras (cadeira 18)

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