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domingo, janeiro 19, 2025

Morre a professora Zélia Nolasco

Zélia Nolasco morreu hoje aos 56 anos, vítima de complicações de um câncer

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A professora universitária e ativa militante emedebista Zélia Nolasco Freire faleceu na manhã desta quinta-feira (16), em Campo Grande, aos 56 anos. Reconhecida por sua trajetória acadêmica e política, Zélia vinha enfrentando uma longa batalha contra o câncer.

Nascida em Dourados, no dia 3 de março de 1968, Zélia era casada com Antônio Freire, empresário do setor de piscicultura e proprietário de uma rede de farmácias em Campo Grande, atualmente secretário municipal de Desenvolvimento Econômico de Dourados. O casal teve dois filhos, Patrícia e Tales, e uma neta, Ana Clara.

Filha de uma das famílias pioneiras de Dourados, Zélia carregava em sua história o legado de seu avô, Manoel Pedro Nolasco, que chegou à cidade em 1907, onde contribuiu para o desenvolvimento regional.

Zélia construiu uma carreira sólida na educação e na pesquisa. Doutora e mestre em Letras pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e bacharel em Direito pela Unigran, era professora de Literatura e Teorias Literárias na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) desde o ano 2000. Além de lecionar, foi duas vezes vice-presidente da Associação dos Docentes da UEMS (Aduems) e desempenhou funções relevantes na gestão acadêmica da instituição.

Autora de obras reconhecidas, Zélia publicou livros como Lima Barreto: Imagem e Linguagem (2005), Lima Barreto e a Literatura Comparada (2011) e A Concepção de Arte em Lima Barreto e Leon Tolstói (2016). Sua contribuição acadêmica se estendeu à pesquisa e à formação de novos profissionais, sendo coordenadora de pós-graduação e participante de conselhos universitários ao longo de sua trajetória.

No campo político, Zélia foi filiada ao MDB e disputou cargos importantes. Em 2016, candidatou-se à vice-prefeitura de Dourados ao lado do deputado estadual Renato Câmara. Em 2020, concorreu a uma vaga na Câmara Federal. Em outra ocasião, foi convidada a integrar a chapa do ex-governador André Puccinelli como candidata a vice-governadora, mas não pôde aceitar devido a questões legais relacionadas à sua posição na UEMS.

A morte de Zélia Nolasco deixa um vazio não apenas para a comunidade acadêmica, mas também para a sociedade sul-mato-grossense. Sua dedicação ao ensino, à literatura e à política marcou a vida de muitas pessoas e será lembrada com carinho e respeito.

O prefeito Marçal Filho lamentou a morte da esposa de seu secretário de Desenvolvimento Econômico, Antônio Freire, solidarizando-se com a família em nota de pesar no site da prefeitura e em suas redes sociais.

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