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quinta-feira, janeiro 30, 2025

Nova Uragano, já?

Antes de estrear em plenário Isa Marcondes já mostra a que veio

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Depois de um mês com lives já não tão interessantes como as que fazia quando era apenas uma dona de bordel posando de candidata oposicionista, a folclórica Isa Marcondes, a Cavala, parece ter resolvido mostrar a que veio. Deve estar sentindo, já, o peso da responsabilidade por sua condição de vereadora mais votada, com quase três mil votos (exatos 2.992) na última eleição. Só que agora, na incômoda posição de situação – para quem não entende de cacofonia, de apoiadora da administração de plantão –, ela se mostra muito mais amiga do prefeito Marçal Filho do que do coronel Zé Teixeira.

Em sua última aparição no YouTube (como ela se refere ao seu combo de redes sociais), Isa Marcondes voltou a fazer jus ao seu cognome de Cavala, dando suas primeiras patadas ao ameaçar revelar o que teria acontecido em uma reunião “só com o pessoal da maracutaia” que, segundo ela, não gosta de trabalhar. Lembrou que tem “cunhão” (sic), que tem coragem e que vai denunciar: “Vou derrubar a casa de vocês”, enfatizou.

Questionada no WhatsApp para dar mais detalhes, ela não se manifestou até a publicação deste texto. Mas sua fala certamente deixou com o c* na mão não apenas o prefeito Marçal Filho, mas principalmente o secretariado, colegas de Câmara e o entorno político do Executivo e do Legislativo. Até porque o tom, sempre ameaçador, agora parte de uma vereadora às vésperas da estreia na tribuna. Se ela já faz o que faz sem um microfone oficial, imaginem o pandemônio em que vai se transformar o Jaguaribe a partir do próximo mês.

Ameaças e advertências não faltaram, como na frase “Vem ni mim (sic), sou uma pessoa correta. Sempre trabalhei certo dentro de uma zona, não vou trabalhar certo como vereadora?”, para lembrar aos que “acostumaram a enricar” que “acabou a farra”.

Ela prometeu “entregar” todos os participantes da misteriosa reunião, avisando que só está esperando a chegada dos contratos, que já estariam nas mãos de seu advogado — o não menos “incendiário” Daniel Ribas. Neste ponto, ela foi categórica: “A casa de vocês vão(sic) cair”. E promete denunciar tudo à população, ao prefeito Marçal Filho e, caso ele não tome providências, ao outrora tão temido Ministério Público.

“Segura!”, diz ela, encerrando sua fala.

No meio do que poderiam ser apenas bravatas — não estivéssemos falando de Isa Marcondes —, vale esclarecer à plebe ignara que, ao encher a boca para dizer que tem “cunhão”, a vereadora pode ter feito uma ameaça muito mais assustadora do que parece. Como, obviamente, ela não tem colhão, o erro pode ter sido apenas de pronúncia. O que é ainda pior, pois, como uma bolsonarista-raiz, talvez tenha mesmo sido uma ameaça de canhão.

Foi mais ou menos assim que, 15 anos atrás, começava a Operação Uragano (furacão em Italiano), abreviando a meteórica carreira política do fenômeno Ari Artuzi e de uma promissora geração política, de vereadores, secretários e empresários.

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