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quinta-feira, março 27, 2025

Daniel Junior quer ajudar Marçal Filho na retomada do protagonismo político de Dourados

Vereador do Progressistas quer disputar a presidência da Associação das Câmaras de Vereadores do MS

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Com o discurso de Marçal Filho – logo após o fechamento das urnas em 6 de outubro passado – prometendo recuperar o protagonismo político de Dourados muito bem gravado em sua memória, o vereador Daniel Junior resolveu ir à luta, antes mesmo que o prefeito deixe clara sua estratégia para atingir esse objetivo. Na última sessão ordinária da Câmara Municipal, ele lançou sua candidatura à presidência da ACVMS (Associação das Câmaras de Vereadores do Mato Grosso do Sul).

Com isso, Daniel Junior engrossa o time dos que, além do prefeito Marçal Filho, entendem que é urgente que Dourados, por todo seu potencial econômico, assuma também o protagonismo político do estado. Ele lembrou que esse discurso vem desde o século passado, quando o empresário Celso Dal Lago, duas vezes suplente de senador, em um raro momento de protagonismo como presidente estadual do PP, bradou em um programa partidário em rede estadual de TV que “já passou da hora de Dourados deixar de ser a terra dos vices (governador) e suplentes (de senador)”. Mas advertiu que isso só será possível com a união da classe política em torno da causa, para que se traduza em melhor representatividade tanto na Assembleia Legislativa quanto no Congresso Nacional.

— Precisamos eleger gente séria, comprometida com projetos desenvolvimentistas, não meliantes, aventureiros ou carreiristas políticos — enfatizou.

Até agora, de Dourados, presidiram a UCVMS apenas Raufi Marques (1997-2001), mesmo assim pelo seu lastro político já consolidado no estado à época, depois de passar por cargos de assessoria na Assembleia Legislativa e pela Secretaria de Governo do prefeito Humberto Teixeira, e Júnior Teixeira (2004), que chegou ao posto na esteira do prestígio do pai, deputado estadual e prefeito.

Inicialmente, Daniel Junior foi convidado para ser candidato a vice de uma chapa ainda sub judice (encabeçada por um candidato de Campo Grande), já que, pelo estatuto, a entidade é composta apenas por vereadores do interior. Mas, incentivado por seus colegas de Jaguaribe – onde diz ter quase a unanimidade dos votos –, principalmente pela presidente Liandra Brambilla, decidiu encabeçar uma chapa interiorana. Isso aconteceu depois de alguns “corres” pelo interior e contatos com figuras de alta patente do tucanato estadual e, por consequência, do governo Eduardo Riedel.

Daniel Junior garante que, se eleito, vai dar uma sacudida na entidade, vítima do marasmo causado pela mesmice do continuísmo. Além das demandas institucionais, “até para que o vereador vislumbre novos horizontes, não se limitando às questões paroquiais”, ele promete “pôr para funcionar” efetivamente a sede da União das Câmaras de Vereadores, localizada em ponto estratégico da capital, ao lado do Parque dos Poderes.

Ele aponta para o vai-e-vem dos vereadores do interior à capital e para a necessidade de um melhor atendimento, principalmente aos colegas dos grotões do estado. “Não apenas eles, mas assessores e até alguns correligionários precisam de um melhor suporte logístico na capital”, diz Daniel, referindo-se a situações como a de vereadores que saem de municípios pequenos e distantes levando até doentes para atendimentos especializados ou urgentes em Campo Grande, sem ter onde ficar ou sequer como pagar uma refeição.

Para ele “não custa” a ACVMS disponibilizar assistência nesses casos, seja com acolhimento em sua sede “quase sempre ociosa” ou com encaminhamento a locais que atendam a essas necessidades. Ele finalizou dizendo que, no aspecto logístico, quer transformar a sede da ACVMS em uma casa que seja o orgulho dos vereadores, não o “muquifo”, como é conhecida hoje.

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