Parei a tarde
Atrasei a noite
Congelei estrelas cadentes
Para fazer garoar o sol
Numa manhã de abril
De grão em grão
Conto as contas do infinito
E me perco nas redobradas
Do tempo amarrado no pé da mesa
Pulei o inferno
Para alcançar o céu
Queria abraçar o abraço
E na busca pelo sublime
Pesquei a felicidade
Gicelma Chacarosqui – Pós-doc pelo ECCO, UFMT, Doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP; Mestrado em Estudos Literários e graduação em Licenciatura em Letras Português Literatura Brasileira pela UFMS . É professora Titular da UFGD.