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terça-feira, julho 15, 2025

Azambuja na sela e a disputa pela garupa

Domador experiente, Reinaldo Azambuja cavalga entre vaidades e ambições, sem pressa de dizer quem leva na garupa até o Senado

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Reinaldo Azambuja, chapéu afundado até a sobrancelha e rédeas bem curtas, voltou a galopar em eu big red pelo estado como se ainda distribuísse selas e estribos. Todos sabem: quem dividir a garupa com o ex-governador tem meio caminho andado rumo à rampa do Senado — e é nessa garupa que se acotovela meio mundo de pretensões políticas.

No primeiro pelotão vem Barbosinha, vice-governador que sonha em trocar o banco do carona pelo lombo principal. Logo atrás trota Gerson Claro, presidente da Assembleia e queridinho da senadora Tereza Cristina, com pedigree de mandachuva e ambição de fazendeiro em terra nova. Jaime Verruck, por sua vez, começou a aparecer em eventos oficiais mais do que cavalo de desfile cívico: se não fisgar a sela federal, mira o Parque dos Poderes em 2030 — repeteco da dobradinha Riedel-Barbosinha, ou vice-versa, desde que o pasto continue irrigado.

Nem mesmo figuras de pasto mais distante resistem ao encanto de tão cobiçada da garupa. A vice-prefeita Gianni Nogueira ensaia passo de marcha, enquanto Nelsinho Trad, mesmo ruminando a aposentadoria, não descarta relinchar outra vez pelas planilhas de intenção de voto.

Do outro lado da cerca, o lulopetismo engraxa as butinas: Vander Loubet, primeiro-sobrinho de Zeca do PT, sonha em cavalo que trote à esquerda, à direita ou marcha a ré, se precisar, desde que suba a rampa do Senado, não mais a da vizinha Câmara Federal.

Falando em pangarés…. e a Cavala do Jaguaribe, vereadora recordista de votos? Isa Marcondes, outrora estrela do polidance — agora, por ordem do script, mantendo-se atrás das cortinas. Que fique claro: caroneiro é caroneiro. O palco, hoje, só tem lugar para o cavaleiro principal. Sim, porque tudo isso aí é pela disputa da segunda cadeira do MS a vagar no salão Azul do Congresso Nacional ano que vem.

Enquanto Azambuja ajeita o chapéu e confere se o chicote está no lugar, a tropa se empurra, relincha e afia ferraduras. No fim das contas, o ex-governador decide quem sobe, quem desce e quem ficará agarrado ao estribo, rezando para não cair antes da foto oficial no Senado.

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