E peregrinou
Noites e noites
Sem vislumbrar a manhã
Num silêncio
absurdo e gritante
E andou de ré
Pra voltar ao começo
Escalou arco – Íris
Pra sorver a beleza
Viveu eternidades
De instantes supremos
Morreu na tempestade
Que tumultuou
os seus sonhos
Sem arrependimentos
Virou borboleta iluminada
carregando os desejos
e todos os seus mistérios
Gicelma Chacarosqui – Pós-doc pelo ECCO, UFMT, Doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP; Mestrado em Estudos Literários e graduação em Letras Português Literatura Brasileira pela UFMS . É professora Titular da UFGD.