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sexta-feira, dezembro 5, 2025

E agora, Bolsonaro? Calçaria as sandálias da humildade para subir a rampa de mãos dadas com dona Michelle?

Pesquisa interna do PL e o Datafolha mostram Michelle Bolsonaro com desempenho superior ao do próprio marido contra Lula; resta saber se o capitão inelegível aceitará subir a rampa como coadjuvante — isso, claro, se a carceragem permitir

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Reportagem da jornalista Bela Megale, de O Globo, revelou que Jair Bolsonaro recebeu um alerta incômodo durante conversa sobre a mais recente pesquisa eleitoral contratada pelo PL, que será divulgada em breve: Michelle Bolsonaro, sua esposa, já supera o próprio capitão reformado no desempenho contra Lula.

Segundo aliados presentes na reunião, foi destacado que Michelle é hoje a figura de direita com melhor potencial eleitoral — à frente até de Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo que o bolsonarismo flerta como “plano B” para 2026. A rejeição altíssima do ex-presidente pesa tanto que sua presença na disputa, mesmo por procuração, pode ser um fardo maior que ativo.

Bolsonaro, dizem, ouviu tudo em silêncio. Nenhum comentário, nenhum muxoxo. O que se sabe é que sua preferência declarada continua sendo que Michelle concorra ao Senado pelo Distrito Federal — cargo mais discreto e, claro, bem mais controlável. Mas os bastidores contam outra história: a intensa agenda de viagens da ex-primeira-dama, somada à recente transferência de seu domicílio eleitoral para Brasília, acena para um movimento maior — talvez a Presidência.

A pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (3) reforça o alerta: entre os bolsonaristas que querem um nome do próprio grupo para enfrentar Lula, Michelle aparece em primeiro lugar, seguida por Tarcísio. Num cenário direto contra o petista, Lula marca 39% das intenções de voto contra 24% da ex-primeira-dama; Tarcísio vem logo atrás, com 21% contra 38% de Lula.

A pergunta que fica é inevitável: aceitaria Bolsonaro, agora inelegível e cada vez mais encurralado judicialmente, subir a rampa de 2026 como coadjuvante? Ou teríamos o espetáculo inédito de um capitão conduzido pelas mãos da própria tropa — e, ironia máxima, pela esposa — para manter viva a chama do cercadinho?

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