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Dourados
sexta-feira, dezembro 5, 2025

Água da nascente

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Ah, é meu abismo, escuridão
Meu êxtase, meu tesão
Minha flor de lótus, imensidão.
A dor do meu coração.
Meu homem, meu amante
Meu amado, meu amigo ?
Meu substrato de indignação?
Minha metáfora recorrente
Mina, água de nascente
Ńhandejara Intermitente .
Minha briga mais recente
Meu pensamento displicente
Minha epistemologia poética
Meu pulsar da veia do ódio
Meu ar, meu par, meu doce mar
Dias e noites de amarga solidão
Meu sorriso de alegria, epifania
Amanhecer, claridade, tufão !
Minha felicidade, minha maldade
Minha mais secreta confusão
Meu doce de batata doce
Meu erro, meu pecado,demônio.
Todas as rimas terminadas em ão .
Meu coração, meu fel, meu mel,
Meu anjo lindo e brincalhão
Minha alegria, A dor de salvação?
Minha mais autêntica, linda, paixão.

Gicelma Chacarosqui – Pós-doc pelo ECCO, UFMT; Pos-doc pela Universidade de Salamanca; Doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP; Mestrado em Estudos Literários e graduação em Letras Português Literatura Brasileira pela UFMS. É professora Titular da UFGD. Autora de vários livros e capítulos! Membro da UBE e da Academia Douradense de Letras!

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