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segunda-feira, dezembro 29, 2025

Professor Tiago Botelho NÃO jogou a toalha NEM sugeriu “ressuscitar” Tetila

Pergunta equivocada de jornalista a candidato gera equívoco do ContrapontoMS

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Depois de uma pergunta enviesada de um colega jornalista, a leitura equivocada do titular desta coluna – sempre “de olho” na sucessão municipal – de um texto do professor Tiago Botelho nas redes sociais. Daí à “crise” gerada semana passada com a repercussão da informação de que o petista havia jogado a toalha, sugerindo ressuscitar – desenhando, aos incautos, para a política – o também professor e ex-prefeito José Laerte Cecílio Tetila. Escrito foi, aqui neste espaço, que mesmo sendo o segundo candidato ao Senado mais votado em Dourados nas eleições para o senado ano passado, perdendo apenas para a toda poderosa bolsonarista à época ministra da Agricultura Tereza Cristina, o professor universitário Tiago Botelho, que concorreu com o slogan de “O senador amigo do Lula”, prefere não arriscar como candidato à sucessão municipal ano que vem. Nas redes sociais, mandou avisar que “por ele” não tem interesse, que já se colocou à disposição do PT (mas para ser senador) e, dando uma estocada no prefeito Alan Guedes, dizendo que “Dourados precisa sair do caos e voltar a ser governada com responsabilidade como foi com o Tetila”. Confusão estabelecida por uma pergunta feita de trás para frente: “Quais as chances de você não ser pré-candidato a prefeito de Dourados?”. Ora pré-candidato ele já é. Até porque quando Botelho responde que “da minha parte, nenhuma, já me coloquei à disposição do PT”, o caduco aqui, que não leu o não na pergunta, entendeu esta primeira parte da resposta como sua missão cumprida como candidato ao senado nas eleições passadas. E, como o assunto do tópico seguinte da coluna elucubra sobre um possível retorno de Tetila, como vice de Elias Ishy e, por sua história, aqui sugerido como cabeça de chapa, o segundo trecho da resposta completa a confusão. Leiamos juntos: “Dourados precisa sair do caos e voltar a ser governada com responsabilidade como foi, com o Tetila”. Ora, se o mesmo Botelho foi até ameaçado de morte recentemente nas redes sociais por conta de um texto dúbio sobre a injustiça do “crime” cometido por Jesus, associando a ideologia e o cadafalso do Metre dos mestres às bandeiras ideológicas de Lula & Cia, por que um jurássico dos cafundós de judas não pode, também, dar uma barrigada?  

Professor Tiago Botelho NÃO jogou a toalha NEM sugeriu “ressuscitar” Tetila
O post de Botelho nas redes sociais, que gerou o equívoco desta coluna

Colocados os pingos nos is, volta a íntegra da coluna, até porque, para o que escrito está, nada a jogar para debaixo do tapete.

Purismo – Sim, porque pela lógica da hierarquia partidária na paróquia de seu Marcelino a “bola da vez” seria o longevo vereador Elias Ishy e, sem ele no Jaguaribe, o PT corre o risco de nem isso ter mais. Daí à solução caseira que está sendo gestada entre a companheirada de trazer de volta ao proscênio o ex-vereador, ex-deputado e ex-prefeito Laerte Tetila, o primeiro a se sentar na cadeira hoje ocupada por Alan Guedes por oito anos consecutivos.

Rabo preso – Tudo bem. Mas já que é assim, que são peitudos, por que não se inverterem as posições, com Tetila encabeçando a chapa e Ishy de vice? Talvez por o PT seja o PT. Aliás, importante que se ponha reparo na afirmação, com tanta convicção, de Botelho, na parte em que ele diz que Dourados precisa “voltar a ser governada com responsabilidade” como no tempo de Tetila. Com responsabilidade, sem dúvidas, nada que tisne a história do velho colega professor de Botelho e de Gleice, hoje historiador e músico nas horas vagas. Mas, em caso de retorno, Tetila precisa rever conceitos para não entupir a prefeitura com a dita companheirada, principalmente com tipos “mansos”, que se locupletaram desavergonhadamente, galgando posições que jamais teriam na sociedade sem o empuxo do dinheiro público para, agora, fustigarem adversáriose até velhos companheiros de jornada, posando de arautos da moralidade.

Quem  te viu, quem te vê – Falando em PT, uma cena que o mais pessimista entre os companheiros poderia imaginar, ontem na Assembleia Legislativa. O ex-governador, hoje combalido deputado Zeca do PT, sendo vaiado. Pior, estrondosamente vaiado, por representantes de um segmento onde ele sempre reinou absoluto – a população indígena. Os índios presentes ao plenário para protestar contra o PL do marco temporal votado ontem na Câmara Federal só não invadiram o plenário para “esgoelar” Zeca do PT porque a polícia legislativa foi precisa durante as manifestações. Tudo porque Zeca insistia numa questão menor, ou seja, a demissão do secretário-executivo do Ministérios dos Povos Indígenas, o advogado mato-grossense do Sul Eloy Terena.

Remember Artuzi – Falando em moralidade, não é que a hipotética candidatura a prefeito, aqui lançada, de Archimedes Lemes Soares, o Ferrinho, vai de vento em popa? Por onde se passa, nas rodas políticas, principalmente nas tradicionais padarias onde o fuxico corre solto, não se fala noutra coisa. Com tanta repercussão, ex-presidente  da Câmara já fala como candidato, tem até plataforma de governo e não duvidem se daqui a pouco começarem a aparecer carros com adesivos na linha do “É com esse que eu vou”, no melhor estilo do fenomenal Ari Artuzi. Numa dessas padarias, já tem até garçom pedindo votos para Ferrinho, “com amor e carinho”.

Bafafá – Uma simples foto da ex-toda-poderosa de Murilo Zauith Andreia Vieira (Goiaba) tomando café na tradicional Água Rica, na BR-163, ontem, ao lado deste colunista com o homem forte do governador Eduardo Riedel em Dourados Marcos Munarin e com ex-vereador Sidlei Alves foi o suficiente para viralizar a informação de que a moça estaria indo a Campo Grande para articular sua candidatura à Câmara Municipal. Ela gostou da ideia, mas mandou avisar que no momento está apenas assessorando o deputado Neno Razuk e que tudo passa por ele.

Mais bafafá – Para aumentar o fuxico, depois de sair do gabinete do filhote da ex-prefeita Délia e do ex-deputado Roberto Razuk, Goiaba agendou um café com o homem forte de Vander Loubet, Landmark Rios, com forte inserção na política douradense depois de atuar na campanha de Arti Artuzi, daí dando seus pitacos  também nas administrações de Murilo Zauith e da própria Délia. Detalhe, Land, como é conhecido, se articula para se lançar candidato a vereador em Campo Grande, no projeto, já, da candidatura do deputado petista Vander Loubet ao Senado, em 2026.

Verde e amarelo – Voltando a 2024. Eles não têm escolha. Os deputados federais bolsonaristas douradenses Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira devem mesmo ir para o “sacrifício”. Pollon, o federal mais votado do estado é o nome para cumprir missão em Campo Grande, onde deverá enfrentar, entre outros, o colega Beto Pereira; Rodolfo ficando no aguardo do nome que sairá do “par ou ímpar” entre Riedel (leia-se Azambuja) e Alan Guedes para ver com quem enfrentará o candidato lulista em Dourados.

Imperdível… O deputado Geraldo Resende, também pretenso recandidato a prefeito de Dourados saçaricando nas redes sociais enquanto mexe um ensopado numa panela, ao som de Mercedita, na voz da paraguaia Perla, sua cantora predileta. Tudo no melhor estilo Ary Fontoura, este, sim, um craque nessa arte. Só não pode, uma  vez eleito, imitar Fontoura como Florindo Abelha, o submisso prefeito de Roque em Roque Santeiro

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