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sábado, dezembro 27, 2025

Israel prepara retirada de civis em regiões fronteiriças após ataques terroristas do Hamas

Medida indica intensificação da resposta militar israelense; saldo de mortos já passam de 900

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Um dia depois de sofrer seu pior ataque em 50 anos, Israel se preparava neste domingo (8) para retirar civis de áreas próximas às fronteiras com a Faixa de Gaza e com o Líbano. O governo do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu prepara a resposta ao grupo extremista islâmico Hamas e avalia uma possível incursão por terra para resgatar dezenas de reféns levados na véspera para o enclave palestino, que segue sob intensos bombardeios.

Terroristas do Hamas mataram pelo menos 600 israelenses e feriram pelo menos mais 2.000 em um ataque surpresa por terra, água e mar neste fim de semana. Israel revidou com bombardeios na Faixa de Gaza e matou 313 palestinos, incluindo 20 crianças, alpém de deixar 2.200 feridos, de acordo com o Ministério da Saúde palestino.

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, ordenou a preparação para a retirada de pessoas da fronteira do país com o Líbano, de acordo com o jornal Haaretz. Durante a manhã, a área sofreu ataques de foguetes do grupo xiita Hizbullah, apoiado pelo Irã. Nenhuma morte foi confirmada até agora.

As hostilidades na fronteira norte de Israel acontecem em meio ao ataque, a partir da Faixa de Gaza, do Hamas contra o país. Desde sábado, milhares de mísseis foram disparados em direção a Israel, e militantes da facção terrorista palestina capturaram ao menos 100 israelenses, que mantêm agora como reféns, segundo dados do governo israelense.

De acordo com o jornal Haaretz, o clima está bastante tenso na fronteira com o Líbano. De todo modo, a maioria dos moradores da região já deixou o local e se dirigiu para zonas ao sul. Há uma presença cada vez maior de tanques e veículos militares na divisa e baixo movimento de carros civis.

Em outro esforço para preservar os cidadãos de Israel, os militares do país afirmaram também estar em processo de retirada de milhares de residentes de 24 aldeias na zona da fronteira da Faixa de Gaza, uma indicação de que o Exército pode estar se preparando para uma operação dentro do território palestino.

O gabinete de segurança de Israel votou neste fim de semana pela entrada oficial em guerra do país pela primeira vez desde a Guerra do Yom Kippur, em 1973, o que “desbloqueia atividades militares significativas”, segundo o colegiado. O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, já havia declarado guerra no sábado (7) e reiterado neste domingo que o conflito “será longo e difícil”.

Depois de uma reunião noturna com o gabinete de segurança de Israel, o governo anunciou no domingo que o objetivo da operação em Gaza é destruir as “capacidades militares e de governo do Hamas e da Jihad Islâmica de uma forma que impediria a sua capacidade e vontade de ameaçar e atacar os cidadãos de Israel durante muitos anos”.

A Jihad Islâmica tem como objetivo a criação de um Estado palestino islâmico e a destruição de Israel por meio de uma guerra santa. Tanto o Hamas como o Hizbullah e a Jihad Islâmica recebem armamento e inteligência do Irã, segundo autoridades de defesa israelenses.

Folha de S. Paulo, com Reuters e AFP

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