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sexta-feira, outubro 18, 2024

Bolsonaristas do MS na mira da PF por tentativa de golpe são reprovadas nas urnas

Médica Sirlei Faustino Ratier e a jornalista Juliana Gaioso Pontes foram derrotadas nas urnas

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Alvos da Polícia Federal em investigação pelos atos antidemocráticos, a médica Sirlei Faustino Ratier e a ex-assessora política Juliana Gaioso Pontes foram rejeitadas pelos eleitores da Capital e não conseguiram conquistar uma vaga de vereadora na Câmara Municipal de Campo Grande.

Ambas disputaram as eleições de 6 de outubro pelo PP.  Ex-assessora no gabinete da prefeita Adriane Lopes (PP), Juliana Gaioso recebeu R$ 200 mil do partido para sua campanha, mas conquistou apenas 562 votos. O mesmo valor foi repassado a Sirlei Ratier. O desempenho da médica foi bem melhor do que o da correligionária, com 2.155 votos conquistados, mas longe de uma vaga.

As candidatas a vereadora receberam a visita da Polícia Federal por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em dezembro de 2022. Em Mato Grosso do Sul, 17 bolsonaristas foram alvos de mandados de busca e apreensão na ocasião. Ambas negam ter cometido qualquer irregularidade nas manifestações em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Sirlei Ratier é fundadora do QG Voluntários do Bolsonaro e ajudou na manifestação em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste). Juliana Gaioso foi assessora da senadora Soraya Thronicke (Podemos) e da Câmara Municipal de Campo Grande. Em janeiro deste ano, a comunicóloga foi nomeada no gabinete de Adriane e deixou o cargo para concorrer no pleito.

Juliana foi candidata a vereadora pelo PSL em 2020 e obteve apenas 744 votos. Em 2022, ela novamente não teve êxito nas urnas ao disputar um cargo de deputada federal pelo PRTB, quando conquistou 2.042 votos.

Gaioso também causou polêmica em 2020 ao postar uma foto nas redes sociais com a imagem de Nossa Senhora Aparecida em uma mãe e uma pistola na outra. O caso gerou polêmica nas redes sociais e repercutiu em todo o País, causando críticas da igreja e dos movimentos de esquerda.

Além da investigação pela Polícia Federal, Sirlei Ratier fechou acordo neste ano para deixar de responder a ação penal privada por ter chamado o deputado federal Geraldo Resende (PSDB) de assassino, em janeiro de 2022, em uma manifestação contra a vacinação.

Richelieu de Carlo/O Jacaré

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