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quarta-feira, fevereiro 5, 2025

Aquidauana também teve seus “coronéis”

DIARIO DA HISTORIA - Pesquisa do jornalista Sergio Cruz, da Academia Sul-Matogrossense de Letras e do IHGMS - Efeméride de 10 de dezembro

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Filho de José Alves Ribeiro (o coronel Jejé), nasce em Miranda, José Alves Ribeiro, (o coronel Zelito). Fez o curso primário em sua cidade natal e o preparatório em Cuiabá e voltou para a fazenda Taboco. Retornou a Cuiabá em 1915, onde no ano seguinte, casou-se com Maria Constança, filha de Pedro Celestino. Em plena lua-de-mel, por indicação do sogro que apóia o governo, assume a reação ao major Gomes, que rebela-se contra o presidente Caetano de Albuquerque, derrotando-o no segundo combate, em 1917.

Deputado estadual na legislatura de 1921 a 1923, tomou gosto pela política, elegendo-a sua principal atividade.

“Em 1924 – recorda seu filho Renato Alves Ribeiro – quando houve a invasão do Estado pela famosa ‘Coluna Prestes’, o coronel Joselito organizou o 1º Batalhão de Infantes Pioneiros, com 140 homens, e foi designado para defender a estação de Arapuá, onde estava localizado o Posto de Comando do coronel Malan D’Angrogne, em seu em retiro Miranda, naquela região, nas margens do Paraná”.

Em 1925 foi eleito prefeito de Aquidauana , permanecendo apenas um ano no cargo. Em 1930 apoiou a revolução de Vargas e consolidou sua liderança em Aquidauana e região. Na revolução constitucionalista de 1932 não apoiou os rebeldes, liderados por Vespasiano Martins. Em 37 rompe com Getúlio, por não concordar com a ditadura do Estado Novo. Em 1945 com a deposição de Getúlio, ingressa na UDN, União Democrática Nacional e torna-se o chefe político “com inúmeras vitórias em Aquidauana, derrotando por muitas vezes a coligação do governo, PSD-PTB, elegendo prefeitos como Delfino Correa, doutor Estácio Muniz, Moisés de Albuquerque, Fernando Ribeiro – seu filho – por duas vezes prefeito e uma deputado federal; Fernando Correa, duas vezes governador; seu genro José Frageli, deputado estadual e federal”.

O coronel Zelito ou Joselito faleceu em julho de 1970.
FONTE: Renato Alves Ribeiro, Taboco, 150 Anos, Balaio de Recordações, edição do autor, Campo Grande, 1984, página 125.


FOTO: Inauguração do busto do coronel Zelito, em Aquidauana.
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