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domingo, dezembro 22, 2024

Ao lado de Galípolo, Lula diz que não haverá interferência no BC e que governo seguirá atento a novas medidas fiscais

Presidente afirmou que Galípolo 'é um presente para o Brasil' e que será o presidente do BC com mais autonomia que o país já teve

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou um vídeo nesta sexta-feira ao lado do próximo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, também estavam presentes, assim como o ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Na publicação, ele elogia Galípolo, exalta a importância do combate à inflação e nega interferência no BC. Galípolo assume interinamente a presidência do BC neste sábado e assume oficialmente o cargo no dia 1º de janeiro.

— Jamais haverá da parte da presidência qualquer interferência no trabalho que você tem que fazer no BC — afirmou. — Que você seja um espelho para que esse Brasil possa ver que nós estamos consertando o Brasil.

No vídeo, Lula afirmou que o Galípolo “é um presente para o Brasil” e que será o presidente do BC com mais autonomia que o país já teve.

— Você será certamente o mais importante presidente do BC que esse país já teve, porque será o presidente com mais autonomia que o BC já teve. Pela sua qualidade profissional, experiência de vida e compromisso com o povo brasileiro. Certamente, vai dar uma lição de como se governa o BC com verdadeira autonomia.

Embora venha dando sinais de compromisso com o controle da inflação, Galípolo é visto com desconfiança pelo mercado financeiro pela proximidade com Lula, que costuma criticar os juros elevados.

No último domingo, o presidente da República afirmou que era “irresponsável” quem sobe juros neste momento. Nesta quinta-feira, o futuro presidente do BC já havia dito que o petista tinha confiança que a autoridade monetária iria fazer o trabalho para levar a inflação à meta.

O presidente da República também disse no vídeo que segue “mais convicto que nunca” que a estabilidade econômica e o combate à inflação são as coisas mais importantes para proteger o salário e o poder de compra das famílias brasileiras.

Ele ainda reforçou que o governo tomará novas medidas para o ajuste fiscal caso seja necessário.

— Tomamos as medidas necessárias para proteger a nova regra fiscal e seguiremos atentos à necessidade de novas medidas. O Brasil é guiado por instituições fortes e independentes que trabalham em harmonia para avançar com responsabilidade — disse.

Thaís Barcelos/O Globo — Brasília

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