Criada em 3 de outubro de 1935, assume a direção da paróquia de Dourados, o franciscano frei Higino de Latteck. “Naquele tempo – infere o historiador – a cidade de Dourados tinha cerca de 2.000 habitantes e no território da paróquia perto de 20.000”.
O pároco tinha como auxiliar na tarefa de implantação da igreja na localidade o Irmão Frei Higino Modesto Rabzod que, diligentemente, “construiu uma boa casa de madeira para servir de residência”. A maior preocupação do sacerdote era a concorrência com os evangélicos no trabalho de evangelização dos índios Caiuás, que moravam nos arredores do patrimônio. Fundou uma missão na aldeia e em pouco tempo registrou o resultado da catequese:
Muitas vezes já estive no Posto dos Índios rezando a Sta. Missa, pregando as verdades da fé aos indígenas. Com auxílio de Deus deu bom resultado este trabalho verdadeiramente pesado. Algumas famílias já deixaram a crença do Protestantismo, que lá tomou conta há muitos anos. Já batizei 28 índios.
FONTE: Frei Pedro Knob, A missão franciscana do Mato Grosso, Custódia Franciscana das Sete Alegrias de Nossa Senhora, Campo Grande, 1988, página 65.
FOTO: casa paroquial e primeira igreja de Dourados.
PREFEITO DE CAMPO GRANDE ASSASSINADO EM CUIABÁ. Três prefeitos de Mato Grosso do Sul foram assassinados no exercício do mandato. O de maior repercussão foi o do dr. Ari Coelho, covardemente executado em Cuiabá, em 1952. Estes crimes violentos e outros que enlutaram nossa História, estão no livro A LEI DO 44, SANGUE NO OESTE, do jornalista Sergio Cruz.