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sexta-feira, dezembro 5, 2025

Um grito de democracia

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E toma conta do meu ser
o sonho intenso como raio vívido.
O amor renasce como um dia
de domingo , e a esperança nos amanhece em cor de céu azul anil
E nosso povo de alma risonha e límpida se transforma no gigante
belo , forte , impávido de milhares!
Um colosso, que canta nas ruas
o hino da liberdade
Num grito muito mais que humano
única maneira de ser escutado
Pois a indignação é um “cálice
de vinho tinto de sangue “
E assim toda palavra engasgada
vira uma só voz que
espelha nossa grandeza
e que irmanamente toma as ruas
E não se escuta mais silêncio
no arco-Íris-brasilis que tinge
as cores do protesto intermitente
De uma nação tupiniquim renovada
Gritando e cantamos a liberdade
risonha e límpida, um uníssono e contagiante hino à democracia provando que os filhos teus não fogem à luta.
Nem temem , os que te adoram,
os ratos da impunidade,
Somos seu povo e defendemos
a dignidade desta terra iluminada, entre outras mil,
Bradando numa só voz :
Sem anistia ou blindagem
pra bandido , a poesia das ruas
é um Viva à democracia do Brasil !

Gicelma Chacarosqui – Pós-doc pelo ECCO, UFMT, Doutorado em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP; Mestrado em Estudos Literários e graduação em Letras Português Literatura Brasileira pela UFMS . É professora Titular da UFGD.

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