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sexta-feira, dezembro 5, 2025

Rogério Yuri dispara: “DNIT é irresponsável” e cobra deputados por abandono das obras da BR-463

Morador há mais de 40 anos no Campo Dourado, vereador sobe o tom e exige respeito, transparência e ação imediata do DNIT e da bancada federal de MS

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O vereador Rogério Yuri (PSDB) subiu o tom na tribuna da Câmara de Dourados na última sessão ordinária e desferiu duras críticas ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e à bancada federal do Mato Grosso do Sul. Indignado com a paralisação das obras de duplicação da BR-463, o parlamentar, que mora há mais de 40 anos no Campo Dourado — um dos bairros mais afetados —, exigiu respostas e respeito à população da região oeste da cidade.

“O DNIT é irresponsável! Pararam a obra e não disseram o motivo. Se não tem dinheiro, que falem. Se tem, que retomem. É uma vergonha esse silêncio com o povo de Dourados”, disparou Yuri, visivelmente irritado com o descaso.

O trecho citado pelo vereador é o que vai do Trevo da Bandeira, na BR-163, até o trevo da MS-379, que dá acesso a Laguna Carapã. Segundo Yuri, a paralisação está há meses sem justificativa e o órgão federal não cumpre nem promessas simples, como a instalação de um semáforo entre Campo Dourado e IV Plano — compromisso assumido ainda em março.

“A região oeste de Dourados foi esquecida. Campo Dourado, IV Plano, Vista Alegre e Bonanza estão sendo desrespeitados. Nós merecemos a mesma infraestrutura que qualquer outra parte da cidade”, afirmou.

O parlamentar também lembrou que o orçamento da obra já sofreu cortes milionários: “De R$ 90 milhões, tiraram R$ 50 milhões e ninguém explica nada. Eu pedi explicações de forma educada, mas até agora, silêncio total”.

Com tom político firme e direto, Yuri avisou que o tempo da paciência acabou: “Ano que vem tem eleição, e vou tocar o dedo na ferida. Tem deputado e senador aparecendo agora em Dourados como se nada tivesse acontecido. A população vai cobrar”.

O vereador finalizou com um ultimato ao DNIT e aos parlamentares: “Queremos respeito e essa resposta já. O argumento de ‘problemas climáticos’ é inaceitável — já passou verão, inverno e primavera. Estamos às vésperas de 2026 e nada foi feito. Vou cobrar todos os dias até essa obra sair do papel.”

ContrapontoMS, com assessoria da CMD


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