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Filósofo da Vila Matos antevê como medíocre o governo Azambuja

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07/01/2015 – 10h32

“Nosso desafio maior será este: retomar o curso da nossa história original (sic). Realizar o tão esperado novo (sic) salto de desenvolvimento e recolocar MS no lutar que ele merece”. Daria até para colocar um terceiro sic, diante da indagação sobre qual seria o lugar que o estado merece, se no concerto nacional ou internacional, mas seria esculachar demais o ghost writer que deve consumido boas horas de seu réveillon para caprichar no discurso de posse de Reinaldo Azambuja.

Por estar de férias no velho mundo, havia jurado não tomar conhecimento de qualquer coisa que dissesse respeito às cerimônias de posse dos novos governantes brasileiros, até para não estragar meu retorno ao Brasil programado – não à toa – só para depois da virada. E das posses, claro. Uma vez na terra de seu Marcelino, entretanto, precisava retomar os contatos com minhas fontes, para retornar ao batidão.

Por uma questão de hierarquia, tentei filar um cafezinho do prefeito Murilo Zauith, mas, de retorno do interior de São Paulo, ele voltou por Campo Grande, para uma paparicada básica em Azambuja. Como Roberto Razuk estava em busca da primeira pepita do ano em seu garimpo mato-grossense, pensei em Celso Dal Lago, mas desconfiei que pudesse estar muito estressado com as traças do terno comprado para a posse de Juvêncio da Fonseca, dezesseis anos atrás, para a qual sequer fora convidado, além de ansioso quanto à possibilidade Simone Tebet repetir a mesma desfeita com o primeiro suplente de senador de Dourados. Meu amigo Ferrinho. Claro! Era a certeza de relatório completo, mas ainda no aeroporto de Guarulhos fiquei sabendo que ele andava num corre-corre danado para subsidiar Reinaldo Azambuja com informações que pudessem evitar constrangimentos diante de alguns nomes douradenses cogitados para o secretariado.

“Absurdado”, como diz a Anita, com o que ouvi a respeito deste relevante serviço do sempre prestativo Ferrinho ao governador Azambuja, resolvi ouvir o velho e bom filósofo da Vila Matos, me tio querido, Rubens Viana. Não deu outra. Depois de alguns dias internado no Hospital da Vida com diagnóstico de nó nas tripas, mas operado de apendicite, ele estava na ponta dos cascos. Começou com informações (captadas pelas ondas curtas de seu potente Transglobe) da Europa que nem eu, que estava lá, sabia; relatou os últimos capítulos da novela Petrobras, reafirmando sua convicção de que não demora e a quadrilha – Lula e madame Dilma, inclusive – instalada no Planalto há doze anos vai parar no xilindró, até chegar ao Mato Grosso do Sul. Peemedebista empedernido, mas tendo votado em Azambuja no segundo turno, foi curto e grosso em seu diagnóstico do novo governo. Não vou colocar palavras em sua boca, ele não falou em mediocridade, mas sentenciou: “por tudo que tenho ouvido do novo governador, se ele conseguir fazer metade do que o André fez já está de bom tamanho”. Preocupado, resolvi ler o discurso de posse de Azambuja, destacando a frase que abre este post, apenas para dar razão a uma de minhas melhores fontes de inspiração.

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O filósofo Rubens Viana

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