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sexta-feira, abril 26, 2024

A melhor homenagem ao professor, doutor, Wilson Valentim Biasotto

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17/07/2021 – 10h51

“E, sendo sincero com a própria consciência, Biasotto foi o ícone, a expressão máxima na conquista dessa Universidade, que é, para muitos, o maior projeto de Dourados, pós-Colônia Agrícola Nacional”.

 Professor José Laerte Cecílio Tetila

A história se conhece e se perpetua nos livros, por meio dos grandes mestres, mas, com o passar do tempo, para quem tem o privilégio de dar cara com ela, a vontade é de voltar correndo para uma revisão de tudo aquilo que foi aprendido nos bancos escolares. Quando não, quando se tem um grande amigo, grande professor de história, para com ele compartilhar o privilégio dessa inusitada experiência. Essa a minha vontade durante meus dois périplos pelo velho mundo. Primeiro, numa visita à Universidade de Viena, na Áustria, diante de uma galeria de mais de uma dezena de ganhadores do Prêmio Nobel, em suas várias versões; também na capital austríaca, nos Palácios do Schönbrunn e Belvedere, o primeiro onde nasceu o segundo se casou a princesa Leopoldina, a mulher que arquitetou a independência do Brasil; ou num campo de concentração nazista, ainda na Áustria; no emblemático e suntuoso museu do Louvre, em Paris; também ali, embasbacado, debaixo do Arco do Triunfo ou da Torre Eiffel. Vontade de uma boa prosa, não apenas com o grande professor e contador de histórias, mas com o amigo e vizinho dos tempos de BNH-III, Wilson Valentin Biasotto. Tão obcecado – e caprichoso – pela história que resolveu partir no histórico 14 de Julho, dia da queda da Bastilha, marco da Revolução Francesa, cujo Obelisco foi minha última parada na terra de Kardec.

Foi com este filme rebobinando em minha mente, neste 14 de Julho, depois de uma muito bem feita reprise da mais hilária das histórias do folclore douradense – “Até o Laquicho vai bem” – de Liberato Leite de Farias, o Laquicho, pela poetisa Odila Lange, perpetuada no mais famoso livro de Biasotto, seu corpo ali pronto para descer ao sepulcro, que começou a me encafifar seu pos mortem, ante a falta de critério, via de regra, de seus companheiros (de todos os partidos, não apenas os petistas) de política, na hora das ditas mais justas homenagens. Ato contínuo cochichei para meu colega jornalista e colega de ideal partidário de Biasotto, José Henrique Marques: você sai daqui com a missão de não deixar o nome de nosso amigo cair na vala comum dos demagogos sempre apressados que não se dão ao trabalho de conhecer a história daqueles a quem costumam homenagear.

O combinado foi mexer a coisa por cima. Por Brasília. Sim, afinal o maior legado de Wilson Biasotto é a Universidade Federal da Grande Dourados. Antes que apareça algum gaiato dando seu nome a alguma sala de auditório ou coisa de somenos importância. Combinamos, entre outras coisas, buscar nos alfarrábios de Wander Verão, editor do jornal O Progresso, todo o material documental necessário para que, desta vez, a história não seja ultrajada, para que não façam com Wilson Biasotto o que fizeram com o presidente Getúlio Vargas ou com a do Colono Ervateiro, com o vilipêndio a seus monumentos.

Mas, como a história de Biasotto é dessas para se escrever com agá maiúsculo, nem foi preciso recorrer aos arquivos do jornal de seu Amaral. Ela se antecipou. Primeiro, por quem mais entende e conhece de Biasotto, seu colega de Universidade, professor José Laerte Cecílio Tetilia. Sem melindres, de forma clara, insofismável, no site folha de dourados – a frase aqui no alto, abrindo este texto. Ou seja, a Biasotto o que é de Biasotto! Não bastasse o decreto de Tetila, uma manchete, na mesma folha de dourados, nem bem ainda o corpo do imortal da Academia Douradense de Letras havia esfriado – a UFGD, o maior legado de Wilson Biasotto, está ranqueada entre as melhores Universidades da América Latina. Nunca antes na história, uma notícia tão boa, numa hora tão sublime. Que, para efeito legal, se resgate e que se perpetue, pois, o bordão do Nelson Gabiatti, o primeiro-secretário da Câmara Municipal de Dourados durante a passagem de Biasotto Palácio Jaguaribe – “vereador, professor, doutor Wilson Biasotto!”. E acrescente-se, e cumpra-se: UFGD – Universidade Federal da Grande Dourados professor Wilson Biasotto.

A melhor homenagem ao professor, doutor, Wilson Valentim Biasotto

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