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sexta-feira, dezembro 12, 2025

A saída honrosa para Tereza e Simone, o risco de Dourados continuar sem deputado federal e etc.

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O que os mais orgulhosos mato-grossenses do Sul veem como a transformação do estado num celeiro também político do Brasil pode significar para as duas protagonistas deste boom uma simples saída honrosa. No caso da senadora Simone Tebet, entrando para a história como candidata à presidência da República. Nada mal para quem não tem as mínimas condições de se reeleger para o Senado. Da mesma forma a deputada Tereza Cristina, ao voltar agora a ser sondada como candidata a vice-presidente do chefe Bolsonaro, por coincidência no momento em que Luiz Henrique Mandetta dá sinais de que pode se aproveitar do caos do governo de seu algoz Bolsonaro para dar a volta por cima, elegendo-se, ele, senador da República, e não Tereza Cristina, até poucos dias atrás tida como favas contadas para a vaga de Simone. Isso tudo, claro, tendo como parâmetro a tendência de todas as pesquisas eleitorais que apontam para a vitória do ex-presidente Lula já no primeiro turno.

Vitória de Pirro – Apenas para deixar espertos alguns assessores-escrevinhadores que tratam seus candidatos como celebridades, como se eleitos já estivessem, números das eleições para deputado federal na eleição de 2006 em Dourados: vereador Sidlei Alves, de Vila Vargas, com apoio de Murilo Zauith, 21.590 votos; o até então fenomenal Marçal Filho, com toda a audiência de sua FM, 21.169 votos, Geraldo Resende, 16.272, o terceiro colocado, mas o único vitorioso, reeleito porque já havia construído uma base eleitoral em todo o estado.

Déjá vu – Talvez por ter bem vivos em sua memória esses números, como cabo eleitoral de Sidlei Alves à época, o pré-candidato Waltinho Carneiro “sartou de banda”, não se contentando em esperar pelas bênçãos do ex-padrinho político Murilo Zauith, indo abrigar-se sob as asas do governador Reinaldo Azambuja em seu plano de voo para a Câmara dos Deputados. Ainda mais depois que Zauith adotou o vice-prefeito Dr. Guto como o queridinho da vez.

Pelas beiradas – Enquanto isso, o hoje bem-sucedido empresário Karlos Bernardo, sócio da Universidade Central do Paraguai, mas douradense desde criancinha, inclusive morando numa “humilde” residência de ladinho da concorrente Unigran, do mesmo Zauith, não se faz de rogado com uma providencial mãozinha do concorrente empresarial. Disputando uma cadeira de federal na chapa emedebista de André Puccinelli, Karlos está cheio de salamaleques para os lados do vice-governador, inclusive com equipes de trabalho em comum.

(des)União Brasil – Falando em Murilo Zauith ele pode declinar do convite de pedir música no Fantástico, abrindo mão da recandidatura a vice-governador, diante do rumo que vem tomando a campanha da deputada Rose Modesto. É que mesmo com o tão festejado maior orçamento entre os partidos políticos do Brasil, os pré-candidatos já começaram a fazer fila em frente sua residência e não na de Soraya Thronicke, a senadora douradense, mas que sempre morou em Campo Grande. Como presidente do partido é ela quem está com a chave do cofre, mas a chiadeira já é generalizada.

Salvação da lavoura – Coincidência ou não, um nome vem ganhando força entre os partidários de Murilo Zauith, para a Assembleia Legislativa: o da empresária Maisa Uemura, de um dos mais poderosos grupos empresariais da terra de seu Marcelino. O chefe do clã, Sizuo Uemura, foi vereador na década de 1970 e candidato a vice-prefeito de Ivo Cersósimo, nas eleições de 1976. Claro que ela deve saber que apenas ler versículos da Bíblia nas redes sociais não é suficiente para chegar lá.

Piadistas – Talvez por ser Marquinhos Trad o candidato a governador mais descontraído nessa pré-campanha, alguns de seus áulicos resolveram fazer graça com nomes, dois deles de Dourados, para seu companheiro de chapa. O mais recente, o de um obscuro vereador, pelo simples fato do dito cujo congregar na mesma igreja evangélica do deputado Lídio Lopes, agora “primeiro-damo” de Campo Grande.

Eclético – O ex-vereador Aurélio Bonatto, que se notabilizou por levar uma sapatada durante a tentativa de presidir uma tumultuada sessão do Jaguaribe nos tempos uragânicos, vem tentando se equilibrar entre a coordenação da campanha de reeleição do deputado estadual Neno Razuk, do PL, no palanque de Eduardo Riedel, e uma providencial mãozinha à campanha do amigo Karlos Bernardo, candidato a federal no palanque do emedebista André Puccinelli.

Convenções – Na medida em que encolhe o prazo para as convenções partidárias que vão sacramentar os nomes de candidatos às eleições de outubro aumenta o desespero de alguns deles, principalmente dos majoritários que tinham como meta chegar a julho na casa dos dois dígitos. Quanto mais falam mais perdem votos. Será que ninguém se atinou ainda para o que o povo realmente quer ouvir?

Frustração – Mais uma vez o capitão não apareceu. O presidente Jair Bolsonaro deveria ter vindo nesta segunda-feira, para entregar uns containers para atender caminhoneiros, mas, diante do clima quente por conta dos abusivos aumentos de preços dos combustíveis a agenda foi cancelada. Pior para o suplente de senador Rodolfo Nogueira, que espera ansioso o retorno do chefe para o pontapé inicial de sua campanha a deputado federal.

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