A imagem não poderia ser melhor para fechar o primeiro ano da administração de Eduardo Riedel, que tem tudo para se transformar no novo Pedrossian, até aqui o melhor governador dos dois Mato Grossos. Riedel se esgueirando numa prancha de skate pelas sinuosas avenidas do Parque dos Poderes. Ao lançar mão do lúdico, exibindo suas habilidades em cima de um longboard, o governador do Mato Grosso do Sul deixou de lado a linguagem técnica de seu governo, cuja palavra de ordem é a transversalidade, fazendo jus ao mote fazer bem feito para fazer dar certo, mostrando que acima de tudo é preciso muito, mas muito equilíbrio, principalmente nas contas públicas. Ele que inovou ao lançar um inédito programa de compliance para tentar estancar a corrupção em todos os níveis de poder no estado. No mesmo dia, em plena segunda-feira de Natal, também pilotando uma bike, para, com suas pedaladas (não confundir com as que levaram a presidenta Dilma Rousseff ao degredo) mostrar outro lado da sua filosofia de trabalho – a competitividade.
Ferrinho 24 – Do técnico para a política, embora não tenha nada a ver com o peixe, o governador também foi o responsável pela única novidade de 2023 no processo de sucessão do prefeito Alan Guedes, de quem é tido como o principal aliado ano que vem. Ao se deixar fotografar ao lado do ex-presidente da Câmara Municipal, Archimedes Lemes Soares, durante a abertura da Expoagro, Riedel provocou o lançamento da candidatura de Ferrinho à prefeitura, pois foi ali, naquele dia, que tudo começou. Um lançamento não autorizado, aqui mesmo, neste espaço, mas que acabou “pegando”, para a inquietação dos pré-candidatos convencionais, que andavam pra lá de acomodados.
Dedo podre – Na contramão desse inesperado retorno de Ferrinho à lida, o deputado federal tucano Geraldo Resende vai vendo se transformar em pesadelo seu sonho de administrar a cidade onde foi jornaleiro e picolizeiro. Depois da infeliz entrevista em que disse que uma parcela do eleitorado douradense parece ter o dedo podre, numa analogia ao ato de teclar na urna eletrônica os números de seus candidatos, com escolhas, segundo ele, no mínimo equivocadas, Resende fechou 2023 sob o forte impacto da batida policial em endereços de assessores, inclusive seu braço direito, Flávio Brito, envolvidos em denúncias de corrupção.
De fininho – Geraldo começou a achar que os douradenses tinham o dedo podre em 2016, quando perdeu a prefeitura para Délia Razuk. E não teve mais dúvidas disso depois de não se reeleger para o que seria seu quinto mandato consecutivo, em 2018. Batendo no peito para reverberar o bordão do presidente Lula de que “nunca antes na história” ninguém trouxe mais verbas para Dourados que ele, magoado, mudou-se de mala e cuia para Campo Grande. Resta saber se vai mudar também seu domicílio eleitoral.
Barbosinha governador – O vice-governador Barbosinha adentra o 2024 no comando do estado. Uma deferência do governador Eduardo Riedel, que sai de férias, não apenas a ele, mas também ao presidente da Assembleia, Gerson Claro, que “administra” o estado esta semana enquanto o vice também tira uns dias de férias. Barbosinha fica governador até o dia 14.
Jaguaribe – Em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira a Câmara Municipal de Dourados aprovou o aumento de cadeiras de seu plenário. A partir de 2024 o número de vereadores sobe de 19 para 21. O argumento, o número oficial de habitantes apontado pelo último censo de IBGE – mais de 240 mil habitantes.
Dupla homenagem – Ainda do Jaguaribe, decreto publicado na edição de sexta-feira do Diário Oficial do Município denomina Gilberto Serrante o prédio da CAC (Central de Atendimento ao Cidadão), obra ainda em fase de licitação pela prefeitura. O empresário Gilberto Serrante, que morreu este ano, vai ser também o nome do novo trevo na BR-163, próximo ao DOF, homenagem proposta na Câmara Federal pelo deputado Geraldo Resende.
Sem homenagem – Enquanto isso, o ex-prefeito Zé Elias continua, lá de cima, à espera daquela que seria a mais justa homenagem a ele prestada pelos vereadores da cidade pela qual ninguém fez mais que ele – da troca do nome da rua Monte Alegre, que passaria ser rua prefeito José Elias Moreira. Promessa feita pelo presidente da Câmara, Laudir Munaretto, em seu velório, e pelo prefeito Alan Guedes, enquanto seu corpo descia ao sepulcro, em março deste ano.
A imagem não poderia ser melhor para fechar o primeiro ano da administração de Eduardo Riedel, que tem tudo para se transformar no novo Pedrossian, até aqui o melhor governador dos dois Mato Grossos. Riedel se esgueirando numa prancha de skate pelas sinuosas avenidas do Parque dos Poderes. Ao lançar mão do lúdico, exibindo suas habilidades em cima de um longboard, o governador do Mato Grosso do Sul deixou de lado a linguagem técnica de seu governo, cuja palavra de ordem é a transversalidade, fazendo jus ao mote fazer bem feito para fazer dar certo, mostrando que acima de tudo é preciso muito, mas muito equilíbrio, principalmente nas contas públicas. Ele que inovou ao lançar um inédito programa de compliance para tentar estancar a corrupção em todos os níveis de poder no estado. No mesmo dia, em plena segunda-feira de Natal, também pilotando uma bike, para, com suas pedaladas (não confundir com as que levaram a presidenta Dilma Rousseff ao degredo) mostrar outro lado da sua filosofia de trabalho – a competitividade.
Ferrinho 24 – Do técnico para a política, embora não tenha nada a ver com o peixe, o governador também foi o responsável pela única novidade de 2023 no processo de sucessão do prefeito Alan Guedes, de quem é tido como o principal aliado ano que vem. Ao se deixar fotografar ao lado do ex-presidente da Câmara Municipal, Archimedes Lemes Soares, durante a abertura da Expoagro, Riedel provocou o lançamento da candidatura de Ferrinho à prefeitura, pois foi ali, naquele dia, que tudo começou. Um lançamento não autorizado, aqui mesmo, neste espaço, mas que acabou “pegando”, para a inquietação dos pré-candidatos convencionais, que andavam pra lá de acomodados.
Dedo podre – Na contramão desse inesperado retorno de Ferrinho à lida, o deputado federal tucano Geraldo Resende vai vendo se transformar em pesadelo seu sonho de administrar a cidade onde foi jornaleiro e picolizeiro. Depois da infeliz entrevista em que disse que uma parcela do eleitorado douradense parece ter o dedo podre, numa analogia ao ato de teclar na urna eletrônica os números de seus candidatos, com escolhas, segundo ele, no mínimo equivocadas, Resende fechou 2023 sob o forte impacto da batida policial em endereços de assessores, inclusive seu braço direito, Flávio Brito, envolvidos em denúncias de corrupção.
De fininho – Geraldo começou a achar que os douradenses tinham o dedo podre em 2016, quando perdeu a prefeitura para Délia Razuk. E não teve mais dúvidas disso depois de não se reeleger para o que seria seu quinto mandato consecutivo, em 2018. Batendo no peito para reverberar o bordão do presidente Lula de que “nunca antes na história” ninguém trouxe mais verbas para Dourados que ele, magoado, mudou-se de mala e cuia para Campo Grande. Resta saber se vai mudar também seu domicílio eleitoral.
Barbosinha governador – O vice-governador Barbosinha adentra o 2024 no comando do estado. Uma deferência do governador Eduardo Riedel, que sai de férias, não apenas a ele, mas também ao presidente da Assembleia, Gerson Claro, que “administra” o estado esta semana enquanto o vice também tira uns dias de férias. Barbosinha fica governador até o dia 14.
Jaguaribe – Em sessão extraordinária realizada nesta quarta-feira a Câmara Municipal de Dourados aprovou o aumento de cadeiras de seu plenário. A partir de 2024 o número de vereadores sobe de 19 para 21. O argumento, o número oficial de habitantes apontado pelo último censo de IBGE – mais de 240 mil habitantes.
Dupla homenagem – Ainda do Jaguaribe, decreto publicado na edição de sexta-feira do Diário Oficial do Município denomina Gilberto Serrante o prédio da CAC (Central de Atendimento ao Cidadão), obra ainda em fase de licitação pela prefeitura. O empresário Gilberto Serrante, que morreu este ano, vai ser também o nome do novo trevo na BR-163, próximo ao DOF, homenagem proposta na Câmara Federal pelo deputado Geraldo Resende.
Sem homenagem – Enquanto isso, o ex-prefeito Zé Elias continua, lá de cima, à espera daquela que seria a mais justa homenagem a ele prestada pelos vereadores da cidade pela qual ninguém fez mais que ele – da troca do nome da rua Monte Alegre, que passaria ser rua prefeito José Elias Moreira. Promessa feita pelo presidente da Câmara, Laudir Munaretto, em seu velório, e pelo prefeito Alan Guedes, enquanto seu corpo descia ao sepulcro, em março deste ano.