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segunda-feira, dezembro 2, 2024

A importância da leitura dos enigmáticos recados de Alan Guedes aos  adversários

“Desafios iniciais me deixaram mais ‘cascudo’, mais preparado e pronto para o futuro”, disse o prefeito à Folha de Dourados

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Como a já famosa IA (Inteligência Artificial) é de muito pouca valia para o tipo de texto que escrevo, vou na mesma linha do lead do último post, ancorando o conteúdo na foto de meus ilustres personagens. Quem tiver a pachorra de ir até o fim, aqui, depois lendo o que estou sugerindo, vai entender o quanto isso é importante nesse momento crucial do processo eleitoral em Dourados. Até porque são temas correlatos, a importância de – muito mais que um bom prefeito – Dourados eleger uma nova liderança política e o que o prefeito declarou à “concorrência”. Além do que, para ser um grande líder político o sujeito não precisa necessariamente ser, primeiro, prefeito. Exemplos maiores: nosso “monstro sagrado” Pedro Pedrossian e, agora, a grande promessa, Eduardo Riedel, ambos entrando na lida direto como governador do estado.

Mas, afinal, o que o ex-governador petista Zeca do PT e o jornalista José Henrique Marques têm a ver com essa história? Como disse na chamada das redes sociais, é só ter um pouquinho de paciência. Não só para entender o que está rolando nos bastidores da política da terra de seu Marcelino, mas, principalmente, para não levar susto na boca da urna.

É que Zeca do PT já sinalizou o interesse de seu partido em apoiar a candidatura à reeleição de Alan Guedes. Tudo em nome da eleição do sobrinho Vander Loubet para o Senado em 2026. Vander, também do PT, que participa da administração do prefeito “bolsonarista” de Dourados, com um lote na Secretaria de Agricultura e Pesca, comandada por seu preposto Joaquim Soares, ex-presidente da Câmara Municipal, que é unha e carne com outro ex-presidente do mesmo Jaguaribe, Raufi Marques, que foi chefe da Casa Civil do governo do mesmo Zeca do PT.

Companheiro de biritas do presidente Lula, titio Zeca também gosta de tomar uns goles com Zé Henrique, o amigo que não deixa de visitar sempre que vem a Dourados. Um dos mais insubordinados do jornalismo, o editor da Folha de Dourados foi o último a se curvar à realidade das dificuldades iniciais enfrentadas pela administração Alan Guedes. Tanto que ontem fez uma mea-culpa, com uma bela entrevista, pelo privilégio que jamais tiveram outros colegas, entre os quais me incluo, de provar o sempre tão prometido cafezinho servido pelo prefeito, em seu gabinete.  

Muito mais que pelo inusitado apoio de um ex-governador que é amigo do peito de Lula a um prefeito bolsonarista, a entrevista de Alan Guedes a um jornal que até poucos dias descia o sarrafo em sua administração pode começar a mudar o cenário eleitoral. Para isso aí estão as redes sociais, e, daqui a pouco, a campanha onde tudo será colocado em pratos limpos. E este é o ponto. Além de fazer um balanço das entregas de sua administração, de ter a humildade de dizer o que não pôde ser feito, principalmente a coragem de informar o porquê disso, o prefeito deixou bem claro qual será o tom da campanha, com recados enigmáticos, na verdade, ameaças veladas, mesmo assim de arrepiar, para quem conhece os currículos e o intramuros da vida pessoal de alguns dos pretendentes à sua cadeira.

Leia a entrevista aqui, na íntegra: https://www.folhadedourados.com.br/alan-guedes-desafios-iniciais-me-deixaram-mais-cascudo-mais-preparado-e-pronto-para-o-futuro/

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