Ferrovias, estradas e combate a incêndios estiveram entre os assuntos discutidos na sexta-feira (9) durante encontro entre os governadores de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e do departamento de Santa Cruz, Mario Aguilera.
Assuntos que conectam cidades próximas à região de fronteira fizeram parte da reunião realizada no país vizinho onde Riedel também participou da Total Conference 2024, com uma palestra para empresários e representantes dos agronegócio sobre a potencialidades sul-mato-grossenses.
Uma grande oportunidade para geração de emprego e riquezas, a construção de um corredor ferroviário integrando Mato Grosso do Sul a Santa Cruz foi destacada durante a conversa entre os governadores.
“Fortaleceria o laço que compartilhamos historicamente. Tecnologia que nos permita ser mais eficientes, eficazes e com uma filosofia produtiva que compartilhamos com o governador Riedel”, disse Aguilera.
Vista ainda como um desafio, apesar de tantos avanços para acompanhar o desenvolvimento local, a logística é prioridade para que os dois países continuem crescendo. Durante o encontro foi reforçada a importância da união em torno dos propósitos em comum para gerar oportunidades sempre com uma visão de sustentabilidade.
Ainda em relação à ferrovia, o governador Eduardo Riedel trouxe uma atualização. “Do lado brasileiro estamos assistindo já investimento da ordem de R$ 1,8 bilhão e aqui de Corumbá, divisa com a Bolívia até Porto Esperança são 72 quilômetros. Capital privado, somando tudo isso. Está em fase de licenciamento”.
Ele detalhou também projetos de concessões das rodovias de Mato Grosso do Sul que geram impactos positivos na Bolívia e garantiu: “Em 25 setembro uma equipe nossa voltará a Santa Cruz, eu talvez pessoalmente retorne aqui para entender um pouco o investimento do trecho até Ururo, de 100 km de ferrovia. Essa notícia e este projeto aqui tem um impacto muito grande para os investidores sul-mato-grossenses e brasileiros. Uma perspectiva nova nesta integração regional e nas oportunidades de escoamento das commodities brasileiras”.
Danielly Escher/Secom-MS