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sexta-feira, novembro 22, 2024

Gilmar Mendes: ataques às urnas eram lero-lero

Magistrado afirmou que neste ano não houve um clima de questionamento da segurança do sistema eletrônico de votação

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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou, na noite desta terça-feira (29/10), que as críticas e ataques contra as urnas eletrônicas e o sistema de votação eram “lero-lero”. Sem citar o ex-presidente Jair Bolsonaro ou os apoiadores dele, o magistrado afirmou que não existe mais um incentivador ao clima de dúvidas sobre os resultados eleitorais.

As declarações foram feitas durante palestra do magistrado no XXVII Congresso Internacional de Direito Constitucional, realizado pelo IDP. Gilmar Mendes destacou que o segundo turno das eleições municipais ocorreu sem grandes problemas pelo país e, ao contrário do pleito anterior (em 2022), não foi colocada em dúvida.

“Ainda no domingo, encerrarmos as eleições, o segundo turno das eleições municipais, em um clima de muita paz. Todos nós que passamos pelo TSE temos essa visão. Toda aquela toada em torno das ameaças que constituiam para a democracia as urnas eletrônicas, este lero-lero, já não existia, pois não havia nenhum incentivador a este ambiente”, disse o magistrado.

As eleições de 2022 foram marcadas por críticas do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos aliados dele ao sistema de votação. Em uma live com embaixadores, Bolsonaro afirmou que as eleições poderiam ser fraudadas e disse que o sistema eleitoral brasileiro é frágil. Em razão das afirmações sem provas, ele foi condenado a inelegibilidade e perdeu os direitos políticos.

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, também destacou, logo após o pleito do último domingo (27), que a votação ocorreu em clima de tranquilidade. Porém, a ministra destacou que a abstenção, ou seja, pessoas que não foram votar, ainda é uma preocupação. No país, a quantidade de eleitores faltosos ficou em 29%.

A presidente da corte eleitoral destacou que serão produzidos relatórios sobre a abstenção, assim como outras situações no âmbito das eleições, e que os dados serão usados na formulação de resoluções, regras e outras ações para aprimorar o processo de votação no país.

Renato Souza/Correio Braziliense

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