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quarta-feira, abril 24, 2024

Candidatura de Marquinhos Trad ao governo ainda é negociável

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A grande expectativa que perdurou até a renúncia do prefeito Marquinhos Trad à prefeitura de Campo Grande pode voltar daqui uns dias, agora quanto à possibilidade de ele manter a decisão de disputar o governo. Sim porque uma coisa não tem nada a ver com a outra. Claro que pela lógica ele não abriria mão de quase dois anos de mandato de uma prefeitura sempre tida como das mais “rentáveis” para disputar um cargo “menor”, como o de senador ou de vice-governador, por exemplo. Lembrando que nem André Puccinelli, no auge de sua popularidade no início da segunda metade de seu segundo mandato como prefeito da capital ousou tanto como Marquinhos, preferindo ficar dois anos no “sereno”, ao final de seus oito anos para só depois disputar o governo do estado.

O fator Lídio – A quem acha essa possibilidade um absurdo, lembrando que o “primeiro-damo” de Campo Grande, deputado Lídio Lopes, é da base aliada de Reinaldo Azambuja na Assembleia, o governador que, contrariando todas as expectativas, preferiu seguir no cargo, com o firme propósito de eleger seu sucessor, o biólogo Eduardo Riedel.

Caixa vazio – Nos bastidores da política da capital a informação que corre é a de que a situação financeira da prefeitura da capital não é das melhores e mesmo que fosse, sempre existe a dependência do governo do Estado. Daí, já sendo dado como fogo de palha o discurso da prefeita Adriane Lopes de que sua administração seguiria na mesma toada da do titular renunciante, inclusive no que se refere à permanência do secretário e nas relações com o legislativo municipal.

Passo maior que a perna – Nos mesmos bastidores, comentários de que Marquinhos Trad teria se antecipado em procedimentos licitatórios de obras, principalmente, e avançado em entendimentos com empreiteiras, o que inviabilizaria a administração da sucessora.

Meia volta, volver! – Entre as conjecturas dos que entendem como precipitada a decisão de Marquinhos Trad em renunciar à prefeitura confiando apenas numa mensagem mediúnica, partindo-se do princípio de  que Deus não faz esse tipo de deferência, muito menos se envolve em política, a de que não se descarta nem mesmo a possibilidade de um retorno à Assembleia Legislativa.

Uma questão familiar – Até mesmo as dificuldades de reeleição do irmão Fábio Trad à Câmara Federal teriam sido colocadas na balança, antes da decisão da renúncia. Claro que, no caso, tudo combinado com Reinaldo Azambuja, que, continuando governador teria tempo de arrumar uma dessas sinecuras vitalícias para o irmão, como, por exemplo, uma vaga no Tribunal de Contas ou – pela força que tem como governador – por que não até no Tribunal de Justiça? Essa possibilidade, aventada depois da conversa de pé de orelha entre o Marquinhos e Azambuja poucos dias antes da renúncia.

Rose também? – Para quem acha isso o absurdo dos absurdos, prestem atenção nessa frase do ex-presidente da Sanesul, Waltinho Carneiro, candidato a deputado federal pelo PP, na cota de Azambuja : “a deputada Rose é uma grande parlamentar, grande aliada do governo estadual, e tenho certeza que os bons atores que pensam em um futuro melhor para o nosso Estado, estarão juntos nas próximas eleições”.

Sem plano B – A afirmação de Waltinho foi em resposta à uma pergunta, em entrevista aqui mesmo, no ContrapontoMS, sobre a possibilidade de se encontrar uma alternativa à candidatura de Eduardo Riedel, caso ele não decole nas pesquisas. Hipótese que o ex-presidente da Sanesul descarta peremptoriamente, não admitindo não apenas a retirada candidatura como, pela firmeza da resposta, uma derrota nas urnas do todo-poderoso ex-secretário de Infraestrutura.

Responsabilidade histórica – Em todo esse emaranhado de dúvidas, uma candidatura a deputado estadual chama a atenção – a do ex-secretário de finanças de Marquinhos Trad, Pedro Pedrossian Neto. Muito mais pelo nome, claro, do que pelos eventuais e óbvios bônus do cargo que ocupou durante a campanha eleitoral.

Fiel escudeiro – Mesmo amigo e companheiro de pescaria do governador Reinaldo Azambuja, de cuja base aliada faz parte na Assembleia Legislativa, o deputado Renato Câmara não caiu na tentação do troca-troca partidário, preferindo tentar a reeleição pelo velho manda brasa do não menos amigo, ex-governador André Puccinelli. Como tem idade para isso, Renato Câmara joga para ser o sucessor político de Puccinelli, mesmo que para isso tenha que esperar por mais oito anos de governo do velho aliado de seu pai, o ex-prefeito e também deputado Nelito Câmara.

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