20.6 C
Dourados
quinta-feira, abril 25, 2024

Simone ameaça candidatura de Tereza Cristina, uma petista contra a fome, o vice tagarela de Puccinelli etc.

- Publicidade -

“Eu quero ser governadora do Mato Grosso do Sul para que as pessoas voltem a ter o direito de fazer três refeições por dia; é inconcebível que num estado líder na agropecuária as pessoas não possam comer carne, não tenham acesso ao essencial”, disse a advogada Gisele Marques lançada nessa terça-feira candidata do PT ao governo do estado. Foi com esse surrado discurso que Lula da Silva chegou ao poder em 2002, depois de perder três eleições consecutivas. Dizendo-se do PT “raiz” desde 1986, Gisele foi companheira de chapa de Zeca do PT em 2018, quando o ex-governador perdeu a eleição para o Senado. Outra bandeira petista defendida agora pela candidata a governadora é fazer com que o estado tenha um zoneamento econômico e ecológico como instrumento de gestão, para um desenvolvimento sustentável e mais justiça social. O nome dela  surgiu como consenso no partido depois da “amarelada” de Zeca do PT sob o argumento de estar inelegível, por conta do processo da farra da publicidade ainda em tramitação no STJ.

Botelho – No mesmo evento a companheirada petista lançou também o nome do professor universitário douradense Thiago Botelho como candidato ao Senado. Por falta de um, Dourados pode ter pelo menos dois candidatos a transformar em realidade a tão sonhada eleição de um senador. É que além de Botelho o sempre combatente farmacêutico Racib Harb também está pré-candidato ao Senado, pelo PRTB.       

Simone rifada – Na noite anterior, em Brasília, durante jantar na casa do ex-senador Eunício de Oliveira, o ex-presidente Lula ouviu de caciques do velho MDB que o partido do Dr. Ulysses Guimarães não pode brincar de ter candidato ao Palácio do Planalto. Foi a primeira investida do senador alagoano Renan Calheiros, arquirrival de Simone Tebet, de implodir a candidatura de sua colega de bancada, a emedebista do Mato Grosso do Sul apontada como uma das alternativas ao próprio Lula e a Bolsonaro, para encabeçar a tão decantada terceira via da eleição presidencial.

Desarrumada! – A implosão da candidatura presidencial de Simone Tebet pode ter efeito direto na eleição majoritária no Mato Grosso do Sul, onde a ex-ministra Tereza Cristina desponta como favorita para conquistar a vaga da própria Simone no Senado. É que, até para alavancar a candidatura do padrinho emedebista ao governo do estado, André Puccinelli, a senadora emedebista pode repensar a possibilidade de uma candidatura à reeleição. Ainda mais agora, com a superexposição que vem tendo em nível nacional.

Mea-culpa – Uma vez recandidata ao Senado Simone Tebet deve se redimir com André Puccinelli, a quem teria traído no episódio da nomeação do marido, o deputado Eduardo Rocha, para o secretariado do governador Reinaldo Azambuja. Além de tê-la como vice-governadora em sua primeira passagem pelo Parque dos Poderes Puccinelli tinha um carinho especial pelo pai de Simone, o senador e ex-governador Ramez Tebet. Uma amizade iniciada na província fátima-sulense, onde André começou na política e onde Ramez tem um braço familiar.

Sem constrangimentos – Ao mesmo tempo em que pode ameaçar a candidatura de Tereza Cristina à cadeira no Senado Simone Tebet pode tirar um peso da consciência da ex-ministra bolsonarista. Com isso, a ilustre neta do ex-governador Fernandão Corrêa da Costa fica mais à vontade para pedir votos para o candidato a governador Eduardo Riedel, em detrimento do ex-padrinho político André Puccinelli, em cujo governo ocupou cargo equivalente ao que lhe deu projeção nacional, no governo Bolsonaro.

E o Mandetta? – Falando em projeção nacional quem parece ter tomado um chá de sumiço é o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. De presidenciável, pelo União Brasil, deve contentar-se com uma tentativa de retorno à Câmara Federal. Pior, ainda, para Tereza Cristina, é que ele ainda não descarta, também, disputar a mesma cadeira hoje ocupada por Simone Tebet no Senado.

Vice do barulho – Ex-açougueiro, hoje “rei do gado”, dono de Pedreira e de frota de busão em Costa Rica, o ex-prefeito da cidade, Waldeli dos Santos Rosa, vem se adiantando – e falando muito, até mais que o candidato a governador – como pré-candidato a vice-governador de André Puccinelli. Uma demonstração de que as coisas não vão bem para o italiano: o dito cujo também é do MDB. Ou seja, se a chapa é pura é porque o velho e bom manda brasa não tem mais nem aliados para coligar.

“Me chama que eu vou” – O ousado ex-prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad adota o estilo – deixa que eu chuto – do ex-prefeito douradense Ari Valdecir Artuzi. Diante da repercussão de uma nota aqui mesmo, nessa coluna, elucubrando que sua candidatura ainda seria negociável, não mandou recados. Ligou direto para o blog se prontificando a dar uma entrevista para esclarecer a situação. E o fez, como diz André Puccinelli, curto e grosso; simples e objetivo. E ainda prometeu tomar um café com o blogueiro em sua próxima visita a Dourados. Não foi à toa que Artuzi virou fenômeno eleitoral.

Esperando Godot – Essa desenvoltura de Marquinhos Trad vai na contramão do que normalmente acontece nessa fase – de procrastinação – da pré-campanha eleitoral com a maioria dos candidatos. Principalmente os rabeira nas intenções de voto, que costumam ir empurrando a militância com a barriga o quanto podem, até por isso, muitos deles ficando pelo caminho. Sem falar nos pobres-coitados cabos eleitorais, a maioria com o “faz-me rir” garantido só nos dois ou três últimos meses de campanha.

- Publicidade -
- Publicidade -
- Publicidade -

Últimas Notícias

Últimas Notícias

- Publicidade-