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sexta-feira, abril 26, 2024

Alan Guedes falando grosso, Riedel empacando, Geraldo retornando etc.

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O prefeito Alan Guedes parece ter saído do estado de letargia em relação às críticas à sua administração e resolveu contra-atacar. Por coincidência, seu primeiro alvo foi justamente seu principal adversário nas eleições passadas – o deputado Barbosinha. “Chega a ser engraçado saber de críticas gratuitas de um cidadão, que, desde que fui eleito em 2020, nunca se colocou à disposição para ajudar a cidade. Eu sei que perder não é fácil, mas é assim que funciona. Ele precisa aceitar”, disse o alcaide ao site DouradosInforma, rebatendo as reiteradas críticas do deputado Barbosinha quanto a “ausência de comando e ao abandono” da terra de seu Marcelino, como as feitas nessa terça-feira na tribuna da Assembleia Legislativa.  O prefeito lamentou que nem mesmo a filiação de Barbosinha ao seu partido, o PP, para tentar a reeleição, tenha feito o parlamentar repensar sua condição de opositor. “Que ele pudesse, enfim, se colocar para contribuir. Não comigo, mas pela cidade”, disse Alan, na esperança de que Barbosinha repense sua postura.

“Fogo amigo” – Pelo jeito é sina do prefeito Alan Guedes ser uma “eterna” vítima do “fogo amigo”. Pelo tanto que tem aguentado de críticas pelas escolhas que fez e que insiste em bancar, em seu secretariado, talvez pudesse esperar um “refresco”, com a saída da vereadora Lia Nogueira, que, mesmo eleita por seu partido sempre se colocou como ferrenha opositora na tribuna do Jaguaribe. Menos mal, para o prefeito, que as críticas de um deputado não têm o mesmo peso que as de um vereador, pela influência que isso tem na contagem dos votos para a garantia da tal da governabilidade na câmara municipal.

Cavalo-de-pau – Ao mesmo tempo em que Alan Guedes rebatia as críticas de Barbosinha, a assessoria da prefeitura distribuía releases à imprensa mostrando o prefeito entregando os polêmicos kits robóticos que tanto têm dado o que falar na imprensa, no lançamento do Programa de Robótica da Rede Municipal de Ensino. Com isso, Alan Guedes mostra humildade, curvando-se ao conselho do ex-secretário de Saúde do estado Geraldo Resende, para quem o prefeito precisa fazer um cavalo-de-pau para colocar a administração nos trilhos.

Novo Horizonte – Falando em Geraldo Resende, talvez cansado da lengalenga de que Dourados precisa se impor mais diante de Campo Grande na política, o ex-secretário e candidato a deputado federal resolveu tocar sua campanha direto de um edifício comercial, nos altos da Avenida Afonso Pena, no centro da capital. Se não por isso, pelo menos para continuar próximo de Flávio Brito, seu braço direito por ele emplacado como sucessor na secretaria de Saúde do Estado. Geraldo tem consciência de que o grande trabalho à frente da pasta no período de pandemia é a sua grande credencial para reconquistar o mandato federal perdido nas eleições de 2018, daí, todo cuidado para que este trabalho não sofra solução de continuidade.

Devagar com o andor… – Pré-candidato a governador, o oposicionista Marquinhos Trad desconversa quando o assunto é o tão propalado apoio de 70 dos 79 prefeitos do estado à candidatura oficial de Eduardo Riedel. Apenas lembra que até poucos dias também era prefeito, deixando a entender que acredita no espírito de corpo da “categoria” na hora da onça beber água, ou seja, num eventual segundo turno entre ele e André Puccinelli ou Rose Modesto.

Otimismo – Marquinhos Trad tem razões de sobra para se insinuar num hipotético segundo turno com André Puccinelli ou Rose Modesto. Além dos números até aqui aferidos pelas pesquisas quantitativas o ex-prefeito aposta na leitura das sempre eficientes pesquisas qualitativas, que apontam nessa direção. Daí, sem desdém, a avaliação em seu comitê de campanha de que o candidato oficial Eduardo Riedel possa empacar, talvez nem indo à convenção tucana.

De olho na TV – Enquanto isso outra expectativa da equipe de Marquinhos Trad é pelo fechamento das alianças partidárias, para a soma de um tempo razoável na propaganda eleitoral no rádio e na TV. A torcida é pela adesão do PTB de Delcídio do Amaral e do PDT, acéfalo com a saída de Dagoberto Nogueira.

Sem música no fantástico – O vice-governador Murilo Zauith é peremptório quando questionado sobre a eventualidade de uma terceira candidatura à vice-governança: “não estou tratando desse assunto”.

Expectativa – A propósito dessa condição, que, conforme lembrou o jornalista Marcos Santos, em sua coluna “Malagueta”, daria a Murilo Zauith o direito de pedir música no Fantástico (como fazem os jogadores que marcam três gols numa mesma partida de futebol), a palavra está com a deputada Rose Modesto, por enquanto a candidata a governadora do partido de Zauith, o União Brasil. É dela a próxima entrevista ao ContrapontoMS, na próxima segunda-feira e esta é uma das perguntas.

De olho em 24 – Como bom soldado do partido, o vice-prefeito de Ponta Porã, Eduardo Esgaib Campos, aceitou a missão a ele dada pelo governador Reinaldo Azambuja de resgatar a cadeira de deputado federal da região da fronteira, vazia desde a morte de Flávio Dérzi, antes ocupada por outro Dérzi, como o depois senador Rachid Saldanha Dérzi, Ubaldo Barén, Oscar Goldoni e Dilso Sperafico, entre outros. Mais pé no chão, Eduardo Campos preferiria tentar resgatar a cadeira de Flávio Kayatt, na Assembleia Legislativa, de qualquer forma, fazendo sua pré-campanha para a sucessão do amigo Hélio Peluffo na prefeitura, em 2024.

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