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segunda-feira, abril 29, 2024

‘Agitação de Musk é para dar gás à extrema direita’

Estela Aranha, ex-assessora especial da Secretaria Nacional para Direitos Digitais do Ministério da Justiça, falou sobre caso Musk e Moraes

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A advogada Estela Aranha, ex-assessora especial da Secretaria Nacional para Direitos Digitais do Ministério da Justiça, classificou os recentes ataques de Elon Musk, proprietário da rede social X (antigo Twitter), ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes como uma “agitação política para dar gás à extrema direita”. As declarações foram feitas nesta quinta-feira, 11, durante a estreia do programa Terra Agora, apresentado por Cazé Pecini.

Na ocasião, em 11 de janeiro, o ministro da Suprema Corte parabenizava Ricardo Lewandowski pelo novo cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, do governo federal.

“Parabéns ao Ministro Ricardo Lewandowski pelo novo e honroso cargo de Ministro da Justiça e Segurança Pública. Magistrado exemplar, brilhante jurista, professor respeitado e, acima de tudo, uma pessoa com espírito público incomparável e preparada para esse novo desafio. Desejo muito sucesso”, escreveu Moraes na ocasião.

Quase três meses depois, Musk usou o post para acusar Moraes de censura. “Por que você promove tanta censura no Brasil?”, perguntou o bilionário, em tradução livre.

Em reação, Moraes incluiu Musk no inquérito das milícias digitais, afirmando que “as redes sociais não são terra de ninguém”

Musk e a liberdade de expressão


Desde que comprou o Twitter, Elon Musk tem se envolvido em polêmicas pela forma como gerencia a rede social. Ele se autodenomina como um “absolutista da liberdade de expressão”, mas organizações questionam até que ponto informações sem checagem ou teorias da conspiração podem ser vistas como liberdade de expressão.

A ONG internacional Centro de Combate ao Ódio Digital (CCDH) denunciou que houve um aumento de desinformação e discurso de ódio na rede social desde que Musk assumiu seu comando. Uma pesquisa feita pelo grupo mostrou que o X falhou em agir contra 99% dos posts com discurso de ódio publicados por assinantes da plataforma, não apenas permitindo os tuítes problemáticos como também impulsionando ele.

Redação Terra

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