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quinta-feira, maio 2, 2024

Tucanos podem lançar chapa pura tentar derrotar Alan Guedes

PSDB, partido que tem a fama de ficar em cima do muro, ainda se debate por um nome de consenso para disputar a prefeitura de Dourados

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A foto é repetida, mas o texto é novo, podem ir até o final porque não é uma daquelas pegadinhas para embromar o cliente até ele se convencer a comprar um produto qualquer. A pose dos dois bambambãs aí do rádio e, principalmente, as informações aqui reavivadas das lambanças de Marçal Filho em sua trajetória política cheia de altos e baixos, além das citações en passant  de “cositas más” do privado de sua vida pregressa deu um ibope danado aqui no blog. Audiência, aliás, só comparada aos tempos uragânicos, o que pode ter servido para balizar a reunião dos tucanos esta semana em Dourados.

O sempre impre$cindível $érgio de Paula, eminência parda dos dois governos Azambuja, desembarcou em Dourados convicto de que não teria dificuldades para enfiar goela abaixo dos tucanos locais o nome do bonitão à esquerda na foto. Lembrando que Marçal Filho sequer tucano é. Está ainda sondando o terreno, como fazia o lendário dr. Arame, em Dourados, para ver aonde pode haver um veio de água. Ou, pelo sobejamente sabido, uma mina de diamante. Só não contava que a bonitinha à direita fosse subir na mesa e sapatear. Lembrando que Lia Nogueira deixou de ser repórter mas não deixou de ser barraqueira. Aliada de Azambuja, sim. Fiel, como soer acontecer com os deputados da base tucana, também. Mas daí a deixar que o pessoal de Campo Grande continue cometendo equívocos e colocando tudo a perder vai uma distância considerável. Uma tripla derrota do time de Azambuja na eleição municipal em Dourados pode refletir refletir negativamente na eleição para o Senado em 2026. Daí, uma pausa para reflexão, após a reunião presidida pelo dacano Zé Teixeira, também de olho na cadeira de Alan Guedes.

Não, não ficou o dito pelo não dito. Coronel Azambuja mandou, tem que obedecer. Não. O buraco é mais embaixo. Afinal, quem tem mandato é Lia Nogueira, não Marçal, derrotado nas eleições passadas para a mesma Assembleia depois de ter mais um mandato reprovado pelo eleitorado. Não que Lia queira feche questão para ser candidata, mas ela está apenas no primeiro mandato como deputada, depois do primário no Jaguaribe, tendo uma carreira política pela frente, até para que não reprove, como Marçal, tendo que retornar ao primário, como ele, no mesmo Jaguaribe.

Depois de todos os salamaques do anfitrião Zé Teixeira, De Paula retornou a Campo Grande com a convicção de que a única saída para tentar destronar Alan Guedes seria uma chapa pura tucana, com Marçal na cabeça e Lia como vice. Mais pela falta de consenso entre os próprios tucanos do que pela falta de nomes. Afinal eles têm também os deputados Geraldo Resende e Zé Teixeira, contando ainda com a filiação do vice-governador Barbosinha. Além da dificuldade de Marçal Filho em reunir esse consenso e da rejeição nas pesquisas qualitativas quando seu nome é confrontado com o perfil do candidato desejado pelo eleitor para administrar a cidade, a situação terrivelmente constrangedora do governador Eduardo Riedel, cujo apoio do prefeito que busca a reeleição foi fundamental, nas eleições de 2022, desde quando candidato com traço (que não aparece na pesquisa). E agora, como se nota pelos quatro cantos da cidade, apoio transformado em parceria imprescindível, no governo tucano, já que Eduardo Riedel veio para ser governador, de fato e de direito – de Dourados, inclusive – não apenas um “poste” fincado por Azambuja.

E a questão maior a ser resolvida pelo PSDB, até para espantar a fama de tucano que sempre fica em cima do muro: Marçal Filho pontua como líder enquanto estiver, sozinho, sampando o porrete em Alan Guedes. Longe do microfone é outra coisa, vai competir em condições de igualdade com Alan Guedes, que garante ter um legado a ser defendido. Quando começar o famoso tête-à-tête com o eleitor as coisas pioram, com essa liderança virando pó. Difícil no contato pessoal, orgulhoso, de uma arrogância oceânica, será que Marçal Filho aceitaria Lia Nogueira como cabeça de chapa e ele vice?

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