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quinta-feira, março 28, 2024

O pirulito de Marquinhos Trad

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Bons tempos aqueles em que candidatos a governador baixavam em Dourados em busca de um candidato a vice ou de um suplente para a chapa de senador. Em seu périplo por Dourados, o prefeito de Campo Grande Marquinhos Trad adiantou que se sair candidato a escolha do companheiro de chapa não será por critério geográfico ou peso eleitoral da cidade de origem do companheiro de chapa. Foi bem claro, quer um vice que não venha a dar trabalho. Mais direto impossível. É a repetição da velha política do pirulito, pela falta de lideranças que façam impor o respeito que a região merece, por sua contribuição na economia do estado.

Cortesia – Sujeito bem-criado, assim como os irmãos (o senador Nelsinho e o deputado Fabio Trad) o prefeito de Campo Grande demonstrou toda sua lhaneza na visita que fez a Murilo Zauith, ainda convalescente da Covid-19. Mas, só conversas superficiais sobre política. Se realmente convidou Zauith para disputar o Senado deve ter sido da boca pra fora, pois o ex-juiz Odilon de Oliveira já integra sua comitiva como tal. E assim mesmo a depender da vontade da deputada Rose Modesta, a princípio a vice dos sonhos de Marquinhos, mas, que se quiser, pode disputar também o Senado com apoio do prefeito da capital.

CB do Everaldo – Foi-se, também, o tempo em que candidato que se prezasse viesse a Dourados e não fosse tomar um trago na famosa CB do Takeo, o bar localizado na antiga “Pedra”, da Marcelino Pires, à época ponto de encontro de jornalistas e afins. Hoje a moda é a padaria da antiga feira-livre, onde o fuxico político rola frouxo. Antes de Marquinhos Trad, neste fim de semana, até a ministra Tereza Cristina já foi lá provar o melhor pão francês da cidade. E, claro, se inteirar das novidades de frequentadores como o presidente da Udam, José Nunes, o assessor político Áuro Cesar Caimar, o radialista Albino Mendes, o folclórico Archimedes Ferrinho Lemes Soares, entre outros.

Sua bênção – Insubordinado, mas não desajuizado, o prefeito Marquinhos Trad fez questão de ter uma conversa de pé-de-orelha com o velho cacique da política douradense, o deputado Zé Teixeira, primeiro-secretário da Assembleia Legislativa. Ambos já foram colegas como deputado estadual.

Sem bênção – O prefeito Marquinhos Trad deve ter retornado frustrado a Campo Grande. Somada a falta de empolgação em seu primeiro giro pela terra de seu Marcelino, ele não conseguiu visitar o suplente de senador Celso Dal Lago, uma espécie de embaixador da família Trad na Grande Dourados, desde os tempos em que o pai dele, deputado Nelson Trad, fazia campanha por aqui. Um dia antes Celsão foi positivado com Covid e cancelou o cafezinho em sua famosa “casa branca”, por onde o candidato iniciaria seus contatos com as lideranças douradenses.

De araque – Falando em Rose Modesto, a deputada lançou na manhã desta segunda-feira sua candidatura ao governo do Estado. Há quem garanta que tudo não passa de encenação, para valorizar seu passe numa eleição para o Senado, em que disputaria a vaga de Simone Tebet com a ministra da Agricultura Tereza Cristina Corrêa da Costa.

Em alta – O ex-vereador Paulo Henrique Bambu está de volta à lida política em Dourados, depois de despachado pelo governo do Estado para coordenação da política tucana em Naviraí, no vácuo deixado pelo ex-deputado Onevan de Matos, que morreu dias antes de se eleger prefeito da cidade. Como preposto do todo-poderoso presidente estadual do PSDB, Sérgio de Paula, é quem dá as ordens nos preparativos da campanha de Eduardo Riedel ao governo do Estado.

Ninho tucano –  Remanescentes do DEM, que se fundiu ao PSL para a formação do União Brasil, os deputados Barbosinha e Zé Teixeira, aliados de primeira hora do governador Reinaldo Azambuja, devem engrossar as fileiras do PSDB em Dourados. Com isso, fortalecem a candidatura de Eduardo Riedel ao governo do estado. Barbosinha é um dos nomes cotados para vice-governador.

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